Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato.
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Com dinheiro à vista toda gente é benquista.
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O
homem que se vende recebe sempre mais do que vale.
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Viva
cada dia como se fosse o último.
Um dia você acerta...
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Tempo
é dinheiro.
Paguemos, portanto, as nossas dívidas com o tempo.
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O
voto deve ser rigorosamente secreto.
Só assim, afinal, o eleitor não terá
vergonha de votar no seu candidato.
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Devo
tanto que, se eu chamar alguém de "meu bem",
o banco toma!
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Em
todas as famílias há sempre um imbecil.
É horrível, portanto, a situação do
filho único.
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Se
você tem dívida, não se preocupe,
porque as preocupações não pagam as dívidas.
Nesse caso, o melhor é deixar que o credor se preocupe por você.
O
Barão participou efetivamente da
política, foi militante e um dos fundadores da Aliança Nacional Libertadora. Em
1936 passou o ano na Casa de Correção, depois de ser preso pela polícia
política de Getúlio Vargas. Mas essa não foi a última vez em que ficou preso.
Foi detido diversas vezes, quando Getúlio ascendeu ao poder e instaurou o
Estado Novo, de 1937 até 1945. Em 1947, candidatou-se e foi eleito vereador do
Rio de Janeiro, pelo Partido Comunista Brasileiro. Mas, no final do ano, o
registro do partido foi cassado e o Barão
perdeu seu mandato.
Na
década de 1950, o Barão foi viver em
São Paulo. Lançou várias paródias dos almanaques tradicionais. Foi convidado
pelo governo comunista de Pequim para uma visita. Viajou para a China e para a
Moscou, em 1963. Voltou para o Rio de Janeiro, onde permaneceu até a sua morte,
em 1971, aos 76 anos. (Fonte: pensador.uol)
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