FOTO: DREAMSTIME |
CHORO DE UM NAVEGADOR
Ah
meu Portugal!
Quantas
saudades levo de ti
Como
bagagem única nesse mar tão distante...
Sinto-me
nesses mares qual fosse um cavaleiro errante.
Distante
do teu céu navego agora,
Para
terras distantes desbravar,
Comigo
levo apenas a dor e o verso,
Para
que possa minha saudade cantar.
Deixei
no Porto meu coração agrilhoado,
Navego
em outros mares,
Mas
levo-te no peito e na língua,
Falarei
de ti em belos fados,
E
da eterna saudade que à minha alegria míngua.
E
em novas terras espalharei meu canto,
E
a tua poesia será para o Novo Mundo um legado.
Pois,
este louvará para sempre os teus poetas,
A
língua mãe há de nessas terras criar raízes
E
os nossos poetas, eternizados, a tua glória
Assistirão
felizes.
Vólia Loureiro do Amaral Lima é paraibana,
engenheira civil, poetisa, romancista e artista plástica.
Autora das obras Aos Que Ainda Sonham (Poesia)
e Onde As Paralelas Se Encontram (Romance).
***
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Diante dos filhos, noras e genros, Vicente foi direto ao ponto, com firmeza: "De
agora em diante, não quero mais ouvir 'o senhor tem que fazer isso, o
senhor tem que fazer aquilo'. Não tenho interesse em sentar no banco da
praça e conversar com outros velhos, muito menos em ir a Poços de Caldas
tomar licor de jenipapo e comer goiabada com queijo. Gosto de ficar só,
com meu trabalho..." Por Orlando Silveira
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