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A PACIENTE IMPACIENTE
Dona
Nilda, uma viúva de 65 anos, marcou uma consulta com um mastologista, e disse
que estava sentindo um caroço em cada mama.
Muito
nervosa, a mulher deixou que o médico a examinasse, mas, a olho nu, nada foi
encontrado. Antecipando-se ao médico, pediu para se submeter a outros exames de
saúde, pois tinha certeza de que estava muito doente. O médico requisitou uma
série de exames, inclusive mamografia e tomografia.
Por
ocasião da mamografia, a paciente reclamou muito da técnica em radiologia,
sendo grosseira ao perguntar: “Vai estourar o meu peito!?” A moça respondeu:
“Calma, dona Nilda! É assim mesmo! Mas só dói na hora!”
Saindo
da mamografia, a paciente foi encaminhada à sala de Tomografia. Ao entrar, viu
quando saiu um médico muito charmoso, um tipão de homem, moreno de olhos
verdes. Era o anestesista que tinha acabado de acompanhar uma ressonância
magnética feita em um paciente.
Dona
Nilda, para chamar a atenção do bonitão, fingiu uma crise de pânico e exigiu
que lhe aplicassem uma anestesia geral, para fazer a tomografia. Fazia questão
de que aquele médico bonito a anestesiasse. Vestiu a ridícula bata azul, e
ficou aguardando, deitada na maca.
Quase
morre de raiva, ao ver chegar perto dela, para anestesiá-la, um homem baixinho,
muito branco, careca, raquítico e feio. Na mesma hora, ela disse que tinha
desistido da anestesia. A assistente, irritada, respondeu:
--
O anestesista foi chamado, a pedido da senhora, dona Nilda!!!
Quase
gritando, a mulher respondeu:
“E
eu não posso ter mudado de ideia, não?!”
A
paciente desceu da maca, contra tudo e contra todos, recusando-se a fazer a
tomografia!
Saiu
da sala, esbravejando contra a assistente, por ter levado para anestesiá-la um
médico horroroso, quando ela queria mesmo era aquele moreno de olhos verdes,
lindo e maravilhoso.
Uma
paciente indesejável, que torrava os nervos dos médicos, dona Nilda confundia
os mamilos, com dois caroços, apavorada com câncer de mama.
Seu
caso era apenas hipocondria e chatice mesmo.
(Violante Pimentel é procuradora aposentada do Rio Grande do Norte)
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Por Orlando Silveira
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