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A
ROSA E O VENTO
Não chegues assim tão forte
Qual vento de tempestade.
Bem sabes que sou frágil,
Qualquer força maior
Arranca-me as pétalas
E triste pereço.
Gosto quando vens de mansinho,
Quando te fazes brisa
O teu sopro
Em minhas pétalas
É adorável carinho.
Aí eu me entrego inteira
A tua docilidade,
E sentirás todo meu perfume.
Levarás contigo o meu melhor,
Ficarei contigo pela eternidade.
Porém, se sopras em fúria,
Arrancarás tudo de mim.
Raiz, caule, folhas, pétalas.
Poderás levar-me contigo,
Todavia estarei morta,
Isso será meu fim.
Vem até mim mansamente
Como brisa da madrugada,
E eu te darei todo o meu suave perfume
Em canções enluaradas.
Vólia Loureiro do Amaral Lima é paraibana,
engenheira civil, poetisa, romancista e artista plástica.
Autora das obras Aos Que Ainda Sonham (Poesia)
e Onde As Paralelas Se Encontram (Romance).
Acaba de lançar seu segundo livro de poesias:
As Rosas que Nascem no Asfalto.
***
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"Não
espero nada de ninguém. Se puder ajudar, ajudo.
Se não puder, aviso:
não posso fazer nada por você,
vá procurar adjutório em outra
freguesia."
Por Orlando Silveira, em "O príncipe do samba-canção"
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