NA
MADRUGADA
Madrugada ia alto, uns recolhidos
confortavelmente em seus quartos,
outros assaltando a geladeira que
desesperada indicava no calendário
mais da metade do mês.
Frustrado o indivíduo se prepara para
dormir.
Luzes acesas, casa aberta. Ao adentrar
na sala, um susto!
Uma meliante espoja-se confortavelmente
no seu sofá, flagrada no ato ela se mostra
indignada, olha acintosamente, respira
devagar, ameaça mostrar os dentes e suas
garras afiadas.
A única arma à mão é uma velha almofada
que foi atirada numa só tacada expulsando
a temível ameaça.
Luzes apagadas e um afago de boa noite
na consternada meliante que satisfeita aceita
o carinho e vai dormir.
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E O AMOR SAIU PELA JANELA...
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Ernestina,
companheira de décadas, deu-lhe o ultimato:
"Cristóvão, a partir de
hoje, você não urina mais de pé.
Vai ter que sentar." Por Orlando
Silveira
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