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NO CORPO
De
que vale tentar reconstruir com palavras
O
que o verão levou
Entre
nuvens e risos
Junto
com o jornal velho pelos ares
O
sonho na boca, o incêndio na cama,
o
apelo da noite
Agora
são apenas esta
contração
(este clarão)
do
maxilar dentro do rosto.
A
poesia é o presente.
***
***
SUBVERSIVA
A
poesia
Quando
chega
Não
respeita nada.
Nem
pai nem mãe.
Quando
ela chega
De
qualquer de seus abismos
Desconhece
o Estado e a Sociedade Civil
Infringe
o Código de Águas
Relincha
Como
puta
Nova
Em
frente ao Palácio da Alvorada.
E só
depois
Reconsidera:
beija
Nos
olhos os que ganham mal
Embala
no colo
Os
que têm sede de felicidade
E de
justiça.
E
promete incendiar o país.
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Ananias,
ouça esse Velho Marinheiro: seu amigo pode até ser honesto, mas depois
de amanhã perde o emprego, vira a cabeça, sei lá. E quem terá que pagar o
aluguel dele? Ora, você quer perder sua casa ou o pouco que tem na
poupança? O sujeito que vá ao banco e pague um seguro fiança.... Por Orlando
Silveira
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