A BRUMA
Os lobos
uivam, os morcegos sugam,
nuvens
têm cor de chumbo, em vez de prata,
o caos se
faz, os seres não se amam…
eu já não
tenho medo de barata.
Bate uma
bruma na minha epiderme,
e me
azucrina como um ignóbil verme.
Porém, a
luz celestial de um astro
vem
ajudar-me a percorrer meu trilho.
mas uma
sombra cobre o alabastro,
e meu
caminho perde todo o brilho…
A densa
bruma, em exasperação,
sombreia
ainda mais meu coração
Perdi meu
rumo, não encontro o cais,
não me
consola esta suave brisa.
Meu
pensamento não emite mais
os poemas
de amor da poetisa…
Maldita
bruma! Transformou-se em praga
dentro do
cerne, e logo se propaga!
Saio do
transe e vejo a realidade:
minha
idade real que me reforça
sentir na
alma a eternidade…
a luz da
lua brilha com mais força!
Todo meu
ser se livra do cansaço
daquela
bruma sempre ao meu encalço.
Glória Braga Horta
nasceu em Mutum-MG.
nasceu em Mutum-MG.
É jornalista, poeta e cronista.
Dedica-se também à música popular
(canto e teclado)
(canto e teclado)
e às artes plásticas
TALVEZ VOCÊ GOSTE DE LER
ALGUMAS "RAPIDÍSSIMAS"
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FINADOS (III): Uns deixam saudade. Muitos nem isso.
Por Orlando Silveira
http://orlandosilveira1956.blogspot.com.br/2016/10/rapidissimas_31.html#comment-form
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