quinta-feira, 27 de outubro de 2016

INSTANTES: ANA ANDRADE












ARQUIVO GOOGLE



Dividida

entre os dias mornos

e os poentes incandescentes

despedi um sonho...

sem saber dizer adeus!

***



ARQUIVO GOOGLE

 
Ela gostava de costurar

as suas fantasias num pedaço de papel

para que não se perdessem,

nas ausências que o tempo rouba.

***





CANÇÃO DA DESPEDIDA



Não adormeças...

breve é a noite que se esvai,

permite que o céu te embale

sem que as estrelas se retirem.



Não te rendas...

deixa-me acariciar as tuas mãos,

beber os sonhos

que adormecem dentro de ti,

encobrir a dor

que inflama a noite.



Não te vás...

longo e doloroso

é o silêncio

que o teu olhar respira

no deslizar de um lágrima furtiva,

que o destino perverso levou!



Carecendo de resposta

em vão suplico ao tempo, por mais tempo...


LEIA TAMBÉM

DE ILUSÃO TAMBÉM SE SOBREVIVE 

 http://orlandosilveira1956.blogspot.com.br/2016/10/quase-historias-de-ilusao-tambem-se.html#comment-form


Nenhum comentário:

Postar um comentário