No olhar que se elege
uma promessa emerge...
Pudesse eu sonhar-te
e nunca se fechavam os meus olhos.
Aberto o céu
encontro um poente,
que amanhece, rei
agasalho de toda a criação!
Versos errantes...
Por entre as vagas
do Atlântico,
um eco se desprende,
encantando as palavras,
deslumbradas
pela ternura,
que o silêncio escuta!
Pudesse eu afagar
o veludo macio das madrugadas
e os meus versos não seriam errantes...
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