terça-feira, 18 de outubro de 2016

INSTANTES: ANA ANDRADE




 

No olhar que se elege
uma promessa emerge...
Pudesse eu sonhar-te
e nunca se fechavam os meus olhos.


Aberto o céu
encontro um poente,
que amanhece, rei
agasalho de toda a criação!



Versos errantes...

Por entre as vagas
do Atlântico,
um eco se desprende,
encantando as palavras,
deslumbradas
pela ternura,
que o silêncio escuta!

Pudesse eu afagar
o veludo macio das madrugadas
e os meus versos não seriam errantes...

Nenhum comentário:

Postar um comentário