GIM ARGELLO & DILMA (ARQUIVO GOOGLE) |
POR ANCELMO GOIS
O GLOBO
PONTO FINAL
A tese de que o juiz Sérgio Moro foca seu trabalho no PT não se
sustenta — até pela quantidade de grandes empresários que estão vendo o sol
nascer quadrado numa cela em Curitiba. Ontem mesmo, o juiz paranaense condenou
o ex-senador do PTB Gim Argello, 54
anos, a 19 anos de prisão em regime
fechado. O bilionário Argello é um daqueles empresários de Brasília, no seu
caso, corretor de imóveis, que com a proximidade do poder alcançou o milagre da
multiplicação do dinheiro — quase sempre meu, seu, nosso.
POR SONIA RACY
DIRETO DA FONTE – ESTADÃO
DORIA REAFIRMA NÃO
PRETENDER
REELEIÇÃO
João Doria dispensou o avião fretado pelo Lide e voou de carona na
aeronave de Flávio Rocha, dono da Riachuelo, para Buenos Aires – onde
participou, na quinta-feira, na plateia e como convidado, do jantar de abertura
do 21° Meeting, evento do Lide. O avião do prefeito eleito tomou outro rumo e
foi para Trancoso com a família, que tirou uns dias de folga. Pela primeira vez
desde que foi eleito, o tucano participa de um evento do grupo que ele fundou,
mas do qual está afastado desde maio, quando passou o bastão para o ex-ministro
Luiz Furlan para se concentrar em sua candidatura.
Chamado ao púlpito por Edson Godoy Bueno, da Amil, Doria foi alvo de
“bullying” do amigo. “O pastel de vento que você mencionou no jornal não é
daquele jeito. Eu fui pobre. Você tem que tirar um pedaço com a ponta do dedo
para sair a fumaça”. A plateia veio abaixo. “Ele tem razão. Agora eu já corto o
pastel para sair o calor”, respondeu o empresário. Doria, por sua vez, prometeu
mais uma vez: “Não sou candidato a governador, a presidente ou à reeleição”.
Em tempo: o novo prefeito paulistano acaba de ser escolhido “Person
of the Year” de 2017, tradicional prêmio dado anualmente pela Câmara Brasil-EUA
a um brasileiro e outro americano que se destacaram nos seus respectivos
setores. O último agraciado, do lado brasileiro, foi Armínio Fraga – e, antes
dele, Fernando Henrique Cardoso. (POR PEDRO
VENCESLAU)
POR CLAUDIO HUMBERTO
DIÁRIO DO PODER
RENAN - CIDADÃO ABAIXO DE QUALQUER SUSPEITA |
SENADO RESISTE A PROJETO
PARA INTIMIDAR LAVA JATO
Está longe de ser consensual ou mesmo prioritário, para merecer
tanta pressa, o projeto do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) que pretende
“punir abuso de autoridade” de policiais e procuradores. Ainda licenciado, o
senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) acha o projeto “inoportuno sob todos os
aspectos”. Com apoio do PT e políticos investigados, é vista como tentativa de
intimidar a ação da Lava Jato.
ESTRANHA PRESSA
Indicado por Renan como relator, Romero Jucá (PMDB-RR) quer votar
logo a projeto. “Quem abusa desautoriza as demais autoridades”, diz.
SOCIEDADE IRRITADA
“Não há nenhuma prioridade
para o tema”, disse Cássio Cunha Lima sobre o projeto de Renan, “que tende a
irritar ainda mais a sociedade.”
REPULSA
A senadora Simone Tebet (PMDB-MT), uma das mais atuantes, acha o
projeto de Renan “inoportuno, intempestivo, inadequado”, disse ela.
A FICHA DO AUTOR
Renan Calheiros, autor do projeto, responde a oito inquéritos da Lava Jato, no STF, e a outros três: casos Mendes Jr, Zelotes e Belo
Monte.
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