Rua da Itália
ca. 1889 | Belmiro de Almeida
óleo sobre tela
32.00 x 54.00 cm
Reprodução Fotográfica Romulo Fialdini
Arrufos
1887 | Belmiro de Almeida
óleo sobre tela, c.i.d.
89.10 x 116.10 cm
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Jardim com Flores
1891 | Belmiro de Almeida
óleo sobre tela, c.i.d.
46.00 x 49.00 cm
Reprodução fotográfica Vicente de Mello
A Tagarela
1893 | Belmiro de Almeida
óleo sobre tela, c.s.e.
125.00 x 82.00 cm
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Vendedora de
Fósforos (Itália)
ca. 1893 | Belmiro de Almeida
óleo sobre tela, c.s.e.
168.00 x 75.00 cm
Coleção Marília Seabra Buarque de Andrade
Reprodução fotográfica Raul Lima
Namoro do Guarda
1904 | Belmiro de Almeida
óleo sobre tela, c.i.d.
37.00 x 27.00 cm
Museus Castro Maya - IPHAN/MinC (Rio de Janeiro)
Reprodução Fotográfica Raul Lima
***
Belmiro
Barbosa de Almeida (Serro MG 1858 -
Paris França 1935). Pintor, desenhista, caricaturista, escultor, professor e
escritor. Freqüenta o Liceu de Artes e Ofícios e a Academia Imperial de Belas
Artes - Aiba, entre 1869 e 1880, no Rio de Janeiro, onde estuda com Agostinho
da Motta, Zeferino da Costa e José Maria de Medeiros. Em 1878, estuda com
Henrique Bernardelli e Rodolfo Amoedo no Ateliê Livre. Leciona desenho no Liceu
de Artes e Ofícios, de 1879 a 1883, e na Escola Nacional de Belas Artes - Enba,
de 1893 a 1896. A partir de 1884, passa a viver entre Paris e Rio de Janeiro. A
primeira viagem a Paris, em 1884, resulta num redirecionamento estético em seu
trabalho, conseqüência do estudo e contato com obras de artistas e intelectuais
que renovaram a arte do período: Édouard Manet e Edgar Degas na pintura e
Gustave Flaubert e Émile Zola na literatura. Em sua segunda estada na capital
francesa, iniciada em 1888, entra em contato com Georges Seurat na Ecole
Nationale Supérieure dês Beaux-Arts [Escola Nacional Superior de Belas Artes] e
estuda pintura com Jules Joseph Lefebvre e B. Constant et Pelez, aproximando-se
de vertentes pós-impressionistas. No Rio de Janeiro, trabalha como
caricaturista em diversas revistas, como Comédia Popular, Diabo a Quatro, A Cigarra,
Bruxa e O Malho. Funda os periódicos Rataplan e João Minhoca, entre 1886 e
1901. É um dos criadores do Salão dos Humoristas, em 1914, e membro do Conselho
Superior de Belas Artes, de 1915 a 1925.
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