FREI BETTO, POR GABRIEL FRAGA |
SANATÓRIO GERAL
Por Augusto Nunes
Confessor de Lula
“No entanto, nós erramos. O
golpe foi possível também devido aos nossos erros. Em 13 anos, não promovemos a
alfabetização política da população. Não tratamos de organizar as bases
populares. Não valorizamos os meios de comunicação que apoiavam o governo nem
tomamos iniciativas eficazes para democratizar a mídia”. (Frei Betto, num
artigo publicado no site do PT, deixando muito claro que entre os “erros”
cometidos pelos celebrantes de missas negras não figuram a corrupção
institucionalizada, as descobertas da Lava Jato e outras miudezas bilionárias
que, para o ex-dominicano reduzido a confessor de Lula, estão fora até da lista
dos pecados veniais)
Intere$$e$
nacionai$
“Independentemente
de quem é governo, tem que estar no governo. E nós estamos. A maior preocupação
era melhorar o Brasil”. (Jovair Arantes, deputado federal
pelo PTB de Goiá$, explicando que foi por pen$ar demai$ no bem do Bra$il — e
não no tamanho do cofre — que fez que$tão de nomear o novo pre$idente da
Companhia Nacional de Aba$tecimento)
Perda Total
“Estamos trocando
o motor com o carro em funcionamento”. (Gleisi Hoffmann, senadora do PT do Paraná, ignorando que, para o carro do partido
voltar a funcionar, será preciso trocar também a direção, o câmbio, o freio, a
embreagem, a bateria, os pneus, o chassis, a lataria e a marca, fora o resto)
Bom conselho
“Acho inadequado
que em um momento tão grave como este que estamos vivendo, em que o país está
sendo atropelado por medidas do governo Temer, que gente importante do partido
esteja se dando o tempo de pensar mais nas coisas de renovação da direção do
que em uma união fundamental ao PT”. (Gilberto Carvalho, ex-ministro de Lula, sobre as discussões em torno de mudanças no
PT e da presidência do partido, recomendando à companheirada que se dedique em tempo
integral ao esforço conjunto para livrar da cadeia os figurões atropelados pela
Lava Jato)
Aviso à praça
“Meu foco está em
2018″. (Anthony Garotinho, deputado federal,
tranquilizando os cariocas com a promessa de ficar fora do secretariado de
Marcelo Crivella e apavorando os fluminenses com a insinuação de que tentará
voltar ao governo do Rio de Janeiro daqui a dois anos)
A conversão do ano
“Não será nada a
toque de caixa e muito menos com objetivo de barrar a Lava Jato. Acho que não
vota esse ano no Senado, mas repito que não tem nada a ver com a Lava Jato.
Agora, tudo é para barrar a Lava Jato”. (Romero Jucá, senador do PMDB de Roraima pilhado em gravações sugerindo um
“pacto para deter o avanço da Operação Lava Jato”, negando três vezes que o
projeto que altera a lei de abuso de autoridade seja uma forma encontrada pelos
parlamentares de tentar obstruir o avanço da Operação Lava Jato)
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