PRAIA DE COPACABANA
SALTO ORNAMENTAL - PISCINA ESTÁDIO PACAEMBU
BICICLETA
MENINOS ESPIANDO JOGO DE FORA
DO ESTÁDIO DO PACAEMBU
ESTÁDIO DO PACAEMBU
CENA DE RUA
SEM TÍTULO
BAILE DE CARNAVAL
SEM TÍTULO
SEM TÍTULO
DIA DE INAUGURAÇÃO DE BRASÍLIA
AUTORRETRATO COM GATO
FONTE/FOTOS: INSTITUTO MOREIRA SALLES
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Thomaz Jorge Farkas
(Budapeste, Hungria 1924 - São Paulo SP 2011). Fotógrafo, professor, produtor e
diretor de cinema. Em 1930, imigra com a família para São Paulo, onde seu pai é
sócio fundador da Fotoptica, uma das primeiras lojas de equipamentos
fotográficos do Brasil.
Entre 1964 e 1972, atua como
produtor, patrocinador e, algumas vezes, como diretor de cinema e fotografia em
documentários sobre a cultura popular no interior do Brasil no projeto
conhecido como Caravana Farkas, que reúne cineastas como Eduardo Escorel
(1945), Maurice Capovilla (1936), Paulo Gil Soares (1935), Geraldo Sarno (1938)
e o fotógrafo Affonso Beato (1941). Os filmes são premiados em festivais dentro
e fora do país, tornando-se referência para o cinema nacional.
Com Geraldo de Barros
(1923-1998) e German Lorca (1922), Thomaz Farkas é considerado um pioneiro da
fotografia moderna no Brasil. Suas imagens feitas nos anos 1940 e 1950 são
identificadas com a visualidade desenvolvida pelas vanguardas europeias e
norte-americanas nas primeiras décadas do século XX: ângulos inusitados,
closes, elementos seriados e composições geométricas. Os artistas modernos
querem mostrar que a fotografia não é apenas um espelho da realidade, mas
também uma técnica que proporciona outra maneira de ver o mundo. Os
enquadramentos, os jogos de luz e os pontos de vista de cima e de baixo se
afastam da percepção convencional e, por vezes, aproximam a fotografia da
pintura abstrata.
Quase sempre em
preto-e-branco, suas imagens aliam pesquisa formal e testemunho histórico. Na
variedade dos temas, revela-se o interesse por aspectos visuais de seu
cotidiano e, consequentemente, pelo dia-a-dia em centros urbanos como São
Paulo, onde o artista mora, e Rio de Janeiro, que visita com frequência.
As fotos de rua mostram como
as pessoas se vestem e se comportam em ambientes públicos sem descuidar do
enquadramento e do arranjo ritmado das formas. Registra a população em seus
afazeres cotidianos e em momentos de lazer: o engraxate trabalhando, o homem
diante de uma banca de revistas, o movimento nas vias de comércio, crianças
brincando e torcedores de futebol no Estádio do Pacaembu, em São Paulo. Além
disso, documenta momentos emblemáticos como os paulistanos festejando o fim da
Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e, nos anos 1950, a construção e a
inauguração de Brasília. Na mesma época, fotografa cenas de esporte e
companhias de dança nacionais e internacionais.
(FONTE: enciclopédia.itaucultural.org.br)
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