quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

FOTOGRAFIA: THOMAZ FARKAS



 
PRAIA DE COPACABANA


 
SALTO ORNAMENTAL - PISCINA ESTÁDIO PACAEMBU


 
BICICLETA


 
MENINOS ESPIANDO JOGO DE FORA 
DO ESTÁDIO DO PACAEMBU


 
ESTÁDIO DO PACAEMBU


 
CENA DE RUA


 
SEM TÍTULO



BAILE DE CARNAVAL


 
SEM TÍTULO


SEM TÍTULO



 
DIA DE INAUGURAÇÃO DE BRASÍLIA


 
AUTORRETRATO COM GATO

FONTE/FOTOS: INSTITUTO MOREIRA SALLES

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 Resultado de imagem para fotografia thomas farkas



Thomaz Jorge Farkas (Budapeste, Hungria 1924 - São Paulo SP 2011). Fotógrafo, professor, produtor e diretor de cinema. Em 1930, imigra com a família para São Paulo, onde seu pai é sócio fundador da Fotoptica, uma das primeiras lojas de equipamentos fotográficos do Brasil.
Entre 1964 e 1972, atua como produtor, patrocinador e, algumas vezes, como diretor de cinema e fotografia em documentários sobre a cultura popular no interior do Brasil no projeto conhecido como Caravana Farkas, que reúne cineastas como Eduardo Escorel (1945), Maurice Capovilla (1936), Paulo Gil Soares (1935), Geraldo Sarno (1938) e o fotógrafo Affonso Beato (1941). Os filmes são premiados em festivais dentro e fora do país, tornando-se referência para o cinema nacional. 

Com Geraldo de Barros (1923-1998) e German Lorca (1922), Thomaz Farkas é considerado um pioneiro da fotografia moderna no Brasil. Suas imagens feitas nos anos 1940 e 1950 são identificadas com a visualidade desenvolvida pelas vanguardas europeias e norte-americanas nas primeiras décadas do século XX: ângulos inusitados, closes, elementos seriados e composições geométricas. Os artistas modernos querem mostrar que a fotografia não é apenas um espelho da realidade, mas também uma técnica que proporciona outra maneira de ver o mundo. Os enquadramentos, os jogos de luz e os pontos de vista de cima e de baixo se afastam da percepção convencional e, por vezes, aproximam a fotografia da pintura abstrata.

Quase sempre em preto-e-branco, suas imagens aliam pesquisa formal e testemunho histórico. Na variedade dos temas, revela-se o interesse por aspectos visuais de seu cotidiano e, consequentemente, pelo dia-a-dia em centros urbanos como São Paulo, onde o artista mora, e Rio de Janeiro, que visita com frequência.

As fotos de rua mostram como as pessoas se vestem e se comportam em ambientes públicos sem descuidar do enquadramento e do arranjo ritmado das formas. Registra a população em seus afazeres cotidianos e em momentos de lazer: o engraxate trabalhando, o homem diante de uma banca de revistas, o movimento nas vias de comércio, crianças brincando e torcedores de futebol no Estádio do Pacaembu, em São Paulo. Além disso, documenta momentos emblemáticos como os paulistanos festejando o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e, nos anos 1950, a construção e a inauguração de Brasília. Na mesma época, fotografa cenas de esporte e companhias de dança nacionais e internacionais.
(FONTE: enciclopédia.itaucultural.org.br)




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