WAGNER: NÃO ABRE MÃO DO "RELOGINHO" |
SANATÓRIO GERAL
POR AUGUSTO NUNES
NADA DEMAIS
“Eu achei uma
cretinice dele. Se eu fiz meu aniversário e ele me deu de presente uma garrafa
de vinho, uma gravata, um relógio ou uma cesta de natal, eu não vou ficar
perguntando ao cara quanto custou”. (Jaques Wagner, sobre a delação de Cláudio Melo Filho, que confessou ter amansado
com presentes de grife o ex-ministro de Lula e Dilma, caprichando na pose de
quem acha muito natural ganhar do vice-presidente de Relações Institucionais da
Odebrecht, por exemplo, um relógio de R$ 20.000)
TUDO EXPLICADO
“Isso significa
negociação de cargos, benesses e o mais negro fisiologismo. Aliás, o mais
branco fisiologismo”. (Dilma Rousseff, numa discurseira
em São Paulo, sobre o elevado número de partidos políticos no Brasil,
explicando que o governo lulopetista montou o maior esquema corrupto de todos
os tempos porque existem siglas demais)
AUTOSSUFICIÊNCIA É
ISSO
“O senador Renan
Calheiros jamais autorizou ou consentiu que o deputado Aníbal Gomes ou qualquer
outra pessoa falasse em seu nome em qualquer circunstância”. (Renan Calheiros, disfarçado de assessoria de imprensa, sobre a denúncia encaminhada
pelo Procurador-Geral da República Rodrigo Janot ao Supremo contra o líder da
bancada do cangaço, avisando que nenhum comparsa, intermediário ou cúmplice
está autorizado a falar em seu nome ou substituí-lo nas bandalheiras que
protagoniza)
ETERNAMENTE DILMA
“O PT está tendo
que assobiar e andar de bicicleta”. (Gleide Andrade, vice-presidente do PT, revelando que, entre juntar os cacos e
fazer oposição a Michel Temer, o partido acha melhor lembrar, assobiando, as
pedaladas de Dilma Rousseff)
PERDIDOS NO
PLANALTO
“O PT ainda
precisa se organizar na oposição”. (Afonso Florence, líder do PT na Câmara, reconhecendo que, depois de 13 anos no
poder, é mais fácil o partido chegar a algum tipo de acordo numa carceragem de
Curitiba do que no prédio do Congresso)
LINDBERGH FARIAS: O CÍNICO |
DUPLA DA PESADA
“Um ministro da
Casa Civil envolvido com grilagem? Onde chegamos?”. (Lindbergh Farias, senador do PT do Rio de Janeiro, afundado até pescoço na Operação
Lava Jato, sobre as acusações a Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil do governo
Temer, indignado com a presença no cargo de alguém incapaz de igualar os
prontuários de José Dirceu, primeiro chefe da Casa Civil de Lula, e Antonio
Palocci, primeiro chefe da Casa Civil de Dilma, ambos engaiolados em Curitiba)
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