terça-feira, 13 de dezembro de 2016

FOTOGRAFIAS: MARC RIBOUD (2)





Inde, 1956. Après le bain dans le Gange, les hindous font sécher leur dhotis au soleil.
ÍNDIA - 1956


Indonésie, 1957. Une plage dans la lumière du soir.
INDONÉSIA - 1957



Chine, 1957. Une ingénieur dans la cantine d'une aciérie d'Anshan. Ses lunettes de protection sont attachées au bord de sa casquette.
CHINA - 1951



Vietnam, 1969. Dans un village du nord du Vietnam, à la sortie d'une classe, ces écoliers me dévisagent, curiosité et crainte mêlées. J'étais peut-être le premier Européen qu'ils rencontraient.
VIETNÃ - 1969



Ghana, 1960. Les rameurs ponctuent leurs efforts par des chants et des cris rythmés.
GANA - 1960



Iran, 1979. Sur les murs de Téhéran, l'ayatollah Khomeiny et son regard sévère imposent dès son retour un islamisme pur et dur.
TEERÃ - 1979




O fotógrafo francês Marc Riboud, conhecido por imagens como a da jovem com uma flor diante de fuzis em Washington, ou a do pintor da Torre Eiffel, morreu em agosto de 2016, aos 93 anos de idade. A morte foi anunciada no site oficial de Riboud, com uma imagem do fotógrafo com uma câmera fotográfica na mão e a frase de um papa da Idade Média: “Ver é o paraíso da alma”.

Alain Genestar, diretor da revista Polka Magazine, o qualificou de “fotógrafo transeunte”. Em entrevista, Genestar explicou que a fotografia do pintor da Torre Eiffel, de 1953, que tornou Riboud internacionalmente conhecido, foi feita em um dia em que ele havia levado consigo apenas um carretel de uma dúzia de fotos. O outro ícone de sua obra, a foto da garota com uma flor diante de baionetas, foi clicada em 1967, em Washington (EUA), durante uma manifestação contra a Guerra do Vietnã.

Riboud nasceu em Lyon, em 1923, e tirou suas primeiras fotografias na Exposição Universal de Paris de 1937 com uma câmera Vest-Pocket, presente do seu pai quando completou 14 anos.

Em 1944, ele participou das lutas da resistência francesa contra a ocupação do país pela Alemanha nazista e no ano seguinte começou a estudar engenharia, carreira que abandonou no início dos anos 1950 para se dedicar à fotografia. Foi quando entrou na agência Magnum — da qual chegou a ser presidente — pelas mãos de Henri Cartier-Bresson e de Robert Capa, que em sua primeira missão o enviou para Londres.

Nos anos seguintes, passou longos períodos na Ásia: foi de carro para a Índia em 1955, passando pelo Oriente Médio e pelo Afeganistão, e chegando na China dois anos depois. Após uma estadia de três meses na União Soviética, em 1960, cobriu as independências da Argélia e de muitos países do África negra, e no final desse ano foi um dos poucos fotógrafos ocidentais que conseguiram entrar no norte do Vietnã em pleno conflito.

Desde os anos 1980, são organizadas exposições de sua obra em cidades como Paris, Londres, Nova York, Pequim, Hong Kong, entre outras.

Fonte: Veja.com e agência EFE



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