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CALMARIA
Ando assim,
Meio quietude,
Meio silêncio,
Meio no ar....
Ando assim,
Como se não navegasse,
Como se não sentisse,
Deixando o vento me levar...
Talvez espere
Que o Sol nasça,
Que a neve derreta,
Que a primavera floresça.
Ando assim,
A hibernar,
Em morno tempo,
Em mares de calmaria.
Talvez, tal qual a serpente,
Eu apenas esteja a mudar de pele,
Talvez eu renasça,
Talvez eu morra...
E tudo o que eu espero
É que a paixão me arrebate,
Que a primavera me acorde,
E o verso vibre vivo.
Para que eu não morra,
Para que eu vire vento,
E que a poesia sopre por todos os poros,
Para que eu volte a sonhar.
24/02/2016
***
Vólia Loureiro do Amaral Lima é paraibana,
engenheira civil, poetisa, romancista e artista plástica.
Autora das obras Aos Que Ainda Sonham (Poesia)
e Onde As Paralelas Se Encontram (Romance).
Acaba de lançar seu segundo livro de poesias:
As Rosas que Nascem no Asfalto.
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