sexta-feira, 14 de outubro de 2016

O CANTO DE VÓLIA



Resultado de imagem para imagens calmaria
ARQUIVO GOOGLE
 
CALMARIA

Ando assim,
Meio quietude,
Meio silêncio,
Meio no ar....

Ando assim,
Como se não navegasse,
Como se não sentisse,
Deixando o vento me levar...

Talvez espere
Que o Sol nasça,
Que a neve derreta,
Que a primavera floresça.

Ando assim,
A hibernar,
Em morno tempo,
Em mares de calmaria.

Talvez, tal qual a serpente,
Eu apenas esteja a mudar de pele,
Talvez eu renasça,
Talvez eu morra...

E tudo o que eu espero
É que a paixão me arrebate,
Que a primavera me acorde,
E o verso vibre vivo.

Para que eu não morra,
Para que eu vire vento,
E que a poesia sopre por todos os poros,
Para que eu volte a sonhar.

24/02/2016

***
 

Vólia Loureiro do Amaral Lima é paraibana,
 engenheira civil, poetisa, romancista e artista plástica. 
Autora das obras Aos Que Ainda Sonham (Poesia) 
e Onde As Paralelas Se Encontram (Romance). 
Acaba de lançar seu segundo livro de poesias:
As Rosas que Nascem no Asfalto.


Nenhum comentário:

Postar um comentário