Dilma, na caricatura de Troll |
DILMA DÁ ENTREVISTA
EM DILMÊS ALCOOLIZADO
No tour pela Europa bancado pelos pagadores de impostos,
a ex-presidente apresenta ao mundo mais uma versão
do dialeto que ela própria criou
Por Augusto Nunes
http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/
22/11/ 2017 | 21h53
Em uma das escalas do recente tour pela Europa bancado com o
dinheiro dos pagadores de impostos, Dilma Rousseff aproveitou a inocência de um
jornalista português para ampliar o repertório de invencionices: “Teve um
momento, que eu fiquei… no… no, eu, eu, eu… Eu fui suspensa de ser presidente,
mas continuava sendo presidente”, decolou em dilmês castiço. “É uma… uma coisa,
é que é uma lei muito antiga, é uma lei de 1950, então ela não dá conta da
necessidade que você tem de resolver logo se uma pessoa é presidente ou não é
presidente”.
Animada com o movimento afirmativo de cabeça que o jornalista repete
enquanto escuta a resposta, a ex-presidente continua. “Então eu, eu era, eu era
obrigada a ficar no Palácio do Planalto, do, do, do Alvorada, é um outro
palácio, é o palácio de residência, e, é típico dos palácios terem flores”.
Como para o neurônio solitário gostar de flores não combina com a personalidade
de uma supergerente, Dilma resolveu ponderar: “Eu nunca tinha visto se tinha
flor ou não tinha flor, porque cê não tem tempo de ficar olhando se tem flor,
mas quando eu estava nessa situação, os golpistas são muito mesquinhos, foram
lá e tiraram todas as flores e isso foi noticiado pela imprensa”.
A partir daí, começa o sobrevoo na estratosfera. “Pra mim, um dos
grandes momentos foi as mulheres, encheram a praça em, em frente ao, ao palácio
e me levaram flores”, inventa Dilma, descrevendo um episódio que nunca existiu.
“A partir daí, elas durante… Outro dia eu recebi uma flor lá em Berlim, porque
elas me mandavam sempre flor, era, vamos dizer assim, era manifestação delas,
mas tem uma outra muito bonita: foram as mulheres as primeiras a se rebelarem e
a ir pras ruas, então os movimentos de mulheres, de mulheres jovens, foram para
a rua as mulheres e os jovens, primeiro, o que pra mim foi muito importante”.
A discurseira sem sentido talvez seja explicada pelo desfecho: “Eu
era dita como sendo uma mulher que tinha uma mania, era obsessiva compulsiva por
trabalho, tinha, era work-alcoolic e
tinha uma mania de fazer todo mundo trabalhar, o homem seria grande
empreendedor”.
Traduzida para o português, a expressão work-alcoolic significa trabalho alcoolizado. A entrevista de Dilma
foi coisa de bebum.
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