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Manoel Borges da Silva, popularmente
conhecido como Mestre Nuca, Nuca de Tracunhaém ou Nuca dos Leões (Nazaré da Mata, 5 de
agosto de 1937 - Recife, 27 de fevereiro de 2014) foi um artesão ceramista
pernambucano.
Desde a década 1940, já fazia e
vendia pequenas esculturas de cerâmica nas feiras. A partir de 1968, quando
esculpe o primeiro leão, ele se reconhece artista, consagrando-se com o efeito
visual da juba leonina. Nesta ocasião, se entrosa com ceramistas renomados como
Zé do Carmo, Ana das Carrancas e Vitalino. A característica mais marcante
dessas peças é a juba encaracolada, herança dos cabelos que o mestre detalhava
nas bonecas, uma idéia de Maria Gomes da Silva, sua esposa. Por isso, Nuca
costuma dizer que “O leão é meu. O cabelo é dela”.
Em 1976, participou de uma feira
em São Paulo, o que ajudou a torná-lo conhecido nacionalmente. Em 1980, expôs
seu trabalho em Lima, no Peru. Seus trabalhos podem ser vistos hoje em
antiquários, coleções particulares, galerias de arte, museus e em espaços
públicos, como as praças do 1º Jardim em Boa Viagem, no Recife, e nos jardins
do “Sítio Burle Marx”, no Rio de Janeiro
Manoel Borges da Silva recebeu o
título de Patrimônio Vivo de Pernambuco em 2005.
FONTE (TEXTO):
WIKIPÉDIA
VEJA TAMBÉM O TRABALHO DE MESTRE VITALINO
Ninguém é "mestre" por acaso. Tô errado, Vitalino? (OS)
https://orlandosilveira1956.blogspot.com.br/2017/08/ceramistas-mestre-vitalino.html#comment-form
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