sexta-feira, 15 de setembro de 2017

HORA DA VITROLA: HYLDON (NA RUA, NA CHUVA, NA FAZENDA)

ARQUIVO GOOGLE

NA RUA, NA CHUVA, NA FAZENDA
De Hyldon

Não estou disposto a esquecer seu rosto de vez
eu acho que é tão normal
dizem que sou louco por eu ter um gosto assim
gostar de quem não gosta de mim

Jogue suas mãos para o céu e agradeça se acaso tiver
alguém que você gostaria que estivesse sempre com você
na rua, na chuva, na fazenda
ou numa casinha de sapê

De que vale as luzes da cidade
se no meu caminho a luz é natural
descansar à sombra de uma arvore
ouvindo os pássaros cantar





Essa é uma dessas canções que driblam o desgaste provocado pelo tempo. Tornou-se sucesso em 1974 e item de patrimônio afetivo de mais de uma geração de brasileiros. Violonista habilidoso, Hyldon difere de Tim Maia e de Cassiano pelo modo mais relaxado de cantar, pela ênfase na sonoridade acústica e pelas infusões de pop e de jazz que adiciona à sua mistura orgânica de soul e MPB.  Zeca Azevedo (Rolling Stone)

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