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NA RUA, NA CHUVA,
NA FAZENDA
De Hyldon
Não estou disposto a esquecer seu rosto de vez
eu acho que é tão normal
dizem que sou louco por eu ter um gosto assim
gostar de quem não gosta de mim
Jogue suas mãos para o céu e agradeça se acaso tiver
alguém que você gostaria que estivesse sempre com você
na rua, na chuva, na fazenda
ou numa casinha de sapê
De que vale as luzes da cidade
se no meu caminho a luz é natural
descansar à sombra de uma arvore
ouvindo os pássaros cantar
Essa é uma dessas canções que driblam o desgaste
provocado pelo tempo. Tornou-se sucesso em 1974 e item de patrimônio afetivo de
mais de uma geração de brasileiros. Violonista habilidoso, Hyldon difere de Tim
Maia e de Cassiano pelo modo mais relaxado de cantar, pela ênfase na sonoridade
acústica e pelas infusões de pop e de jazz que adiciona à sua mistura orgânica
de soul e MPB. Zeca Azevedo (Rolling Stone)
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