terça-feira, 12 de abril de 2016

RASPA-RASPA DE MACAÍBA

Foto: Cida Machado/2016

(Por Clóvis Campêlo) Segundo os entendidos no assunto, a macaíba é uma excelente fonte de betacaroteno (pigmento que se transforma em vitamina no organismo). Quando ingerido o betacaroteno pode se transformar em vitamina A se o corpo estiver deficiente dessa vitamina.
A vitamina A desempenha papel essencial na visão, no crescimento e desenvolvimento dos ossos e no fortalecimento da imunidade. Também apresenta uma boa ação antioxidante. Além disso, a macaíba é rica em ômega 3, 6 e 9, vitamina E e vitamina C. Portanto, é uma fruta deliciosa e saudável.

Para outros, ainda, o suco da macaíba batido no liquidificador com leite, é excelente para os que sofrem de problemas articulares, artrites e artroses.

Não é a toa, portanto,  que o pediatra dos meus netos compra semanalmente na Rua da Praia, próximo ao Mercado de São José, no centro histórico do Recife, a polpa da fruta já pronta para o uso. Segundo ele, um alimento delicioso e eficaz nessas questões.

Segundo o site Dicas de Saúde, a macaíba, cujo nome científico é Acrocomia aculeata, é uma palmeira que pode alcançar até 20 metros de altura. São bastante resistentes à queimadas e secas e ainda possuem espinhos longos e pontiagudos. Pode ser encontrada em quase todo o Brasil. Os frutos da macaíba são importantes para a fauna nativa, pois alimentam araras, cotias, capivaras, antas e emas.

Segundo a Wikipédia, o termo, que vem do tupi ma'kaí'ba (através da junção de bacaba mais yuba, que significa "coco amarelo"), é visto em vários topônimos no Brasil, entre os quais a cidade de Macaíba, no Rio Grande do Norte.

Portanto, foi com grande satisfação que descobri na praia da Boa Viagem um vendedor de raspa-raspa com suco de macaíba no seu estoque de sabores. Seu Zé é o único, em toda a praia, que o vende. Não poderia deixar isso passar em branco, e não só usufrui da iguaria, como pedi a Cida Machado para registrar, com as suas lentes, o vendedor e o seu cliente.

Viva a macaíba! Viva a flora brasileira! (Recife, abril 2016)


CLÓVIS CAMPÊLO

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