ALMA MENINA
Tão
distante dos seus olhos
Já
andavam os verdes anos...
O
tempo do descobrimento,
Tempo
da inocência.
Os
olhos já não tinham o mesmo brilho,
O
rosto algumas rugas ganhou,
O
corpo já perdera as curvas,
Mas,
o viço do olhar continuou.
O
tempo passou,
E
marcas no corpo deixou.
Mas,
a alma, permaneceu criança,
O
olhar ainda guardava o brilho da esperança.
A
alma permaneceu menina,
A se
encantar com as flores,
A
sorrir para as manhãs,
A
permitir que o sonho sempre a deixe louçã.
A
alma permaneceu menina,
A se
alegrar com a beleza de um pássaro,
A
dançar nas madrugadas junto com a poesia,
A se
emocionar com a vida,
Como
o coração de quem espera
O
beijo do primeiro amor.
29/06/2015
Vólia Loureiro do Amaral Lima é paraibana,
engenheira civil, poetisa, romancista e artista plástica.
Autora das obras Aos Que Ainda Sonham (Poesia)
e Onde As Paralelas Se Encontram (Romance).
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