CÓDIGOS
Quisera
pudesses enxergar
Os
sinais que vivo a te enviar,
Entre
um e outro piscar,
Quando
me flagras a te olhar.
Talvez,
teus olhos vissem
Meus
sonhos de tanto amar,
Porém,
és cego de mim,
E
não sabes do meu sonhar.
Quisera
pudesses ouvir
Os
segredos que vivo a te sussurrar,
Entre
os silêncios e pausas,
Quando
me descobres sozinha a falar.
Talvez,
teus ouvidos escutassem
Da
minha alma o falar,
Porém,
és surdo de mim,
E
não podes me escutar.
Quisera
pudesses decifrar
Os
códigos que vivo a te enviar,
Nas
entrelinhas dos poemas,
Quando
me encontras sozinha a versejar.
Talvez,
tua alma entendesse
Meus
poemas de tanto amar,
Porém,
és leigo de mim,
E
não sabes me decifrar.
E ao
meu lado caminhas assim,
Em
um desencontro sem fim,
Porque
és cego de mim,
Porque
és surdo de mim,
Porque
és leigo de mim...
Eu,
porém, ainda sigo, sonhando:
A te
enviar mensagens,
A te
contar meus segredos,
A
meus códigos te revelar...
Talvez,
um dia despertes,
E,
decifrando-me, conheças-me.
E
aprendas a minha alma amar.
07/09/15
Vólia Loureiro do Amaral Lima é paraibana,
engenheira civil, poetisa, romancista e artista plástica.
Autora das obras Aos Que Ainda Sonham (Poesia)
e Onde As Paralelas Se Encontram (Romance).
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