No texto anterior – PÉROLAS
(1/2) –, registramos “foras”,
já incorporados ao nosso
folclore político.
Mas não são apenas agentes
públicos que falam e escrevem asneiras.
Seguem abaixo algumas
pérolas escritas por jornalistas,
muitas delas talvez
provocadas pelo dead line (linha da morte)
– horário limite para o fechamento da edição.
O que segue foi extraído do livro
“A arte de escrever bem – Um
guia para jornalistas e profissionais do texto”,
das jornalistas Dad Squarisi
e Arlete Salvador.
Divirtam-se.
Depois
de algum tempo, a água corrente foi instalada
no
cemitério para satisfação dos habitantes.
***
A
vítima foi estrangulada a golpes de facão.
***
No
corredor do hospital psiquiátrico, os doentes corriam como loucos.
***
Ela
contraiu a doença na época em que ainda estava viva.
***
O
velho reformado, antes de apertar o pescoço
da
mulher até a morte, se suicidou.
***
À
chegada da polícia,
o
cadáver se encontrava rigorosamente imóvel.
***
A
polícia e a justiça são as duas mãos de um mesmo braço.
***
O
aumento do desemprego foi de 0% em novembro.
***
Os
sete artistas compõem um trio de talento.
***
Quatro
hectares de trigo foram queimados.
A
princípio, trata-se um incêndio.
(novembro/2014)
Veja também:
http://orlandosilveira1956.blogspot.com.br/2016/04/perolas-12.html#comment-form
(novembro/2014)
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