quarta-feira, 3 de agosto de 2016

O CANTO DE VÓLIA

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CIDADELA

Não quero mais te olhar
Com olhos de menina
E tremer de medo,
Quando achar
Que a minha noite
Perdeu a poesia.

Ah! a vida é tão  fugaz!
Eu fecho os meus olhos,
E o dia se vai.
E os sonhos desmoronam
Como castelos de areia.

Por isso,  eu te olharei
Com olhos noturnos.
Olhos cheios de paixão,
Para que meu dia
Não  tenha sido em vão.

E se eu tremer,
Será apenas de gozo.
Porque  entregar-me-ei.
Derrubarei todas as cidadelas
E, em teu corpo, conquistarei
O império de  mim.


18/06/2016

***
Vólia Loureiro do Amaral Lima é paraibana,
 engenheira civil, poetisa, romancista e artista plástica. 
Autora das obras Aos Que Ainda Sonham (Poesia) 
e Onde As Paralelas Se Encontram (Romance). 
Acaba de lançar seu segundo livro de poesias:
As Rosas que Nascem no Asfalto.

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