sexta-feira, 26 de agosto de 2016

NO DIA DE MINHA MORTE


Não me tragam flores. Nem paletó, gravata, bobagens afins. Choro nem pensar. Velório é proibido. Seria cínico. Vou como vivi – quase nu, menino pelado, de bermuda, sem camisa, chinelo de dedos, um homem improvável. Ah! Tragam os malditos cigarros. Com fósforos. Nada mais lhes peço.Mas, se amanhã, você  aparecer por lá. Coisa boa seria. Deus queira. (OS) 

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