NO DIA DE MINHA MORTE
Não me tragam flores. Nem paletó, gravata, bobagens
afins. Choro nem pensar. Velório é proibido. Seria cínico. Vou como vivi –
quase nu, menino pelado, de bermuda, sem camisa, chinelo de dedos, um homem
improvável. Ah! Tragam os malditos cigarros. Com fósforos. Nada mais lhes peço.Mas, se amanhã, você aparecer por lá. Coisa boa seria. Deus queira. (OS)
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