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O sol nasce para todos:
a sombra, para quem é mais
esperto.
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No Brasil as coisas acontecem,
mas depois, com um simples
desmentido,
deixaram de acontecer.
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Antes só do que muito acompanhado.
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Uma feijoada só é realmente completa
quando tem uma ambulância de
plantão.
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Quando estamos fora, o Brasil dói na alma;
quando estamos dentro, dói na pele.
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Nos trens suburbanos não livram a cara nem de padre,
que dirá mulher de minissaia.
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Se você não acredita que o reino do céu é aqui,
repare então como os pobres de espírito se divertem.
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Política tem esta desvantagem:
de vez em quando o sujeito
vai preso em nome da liberdade.
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Desligou o telefone com uma violência de PM em serviço.
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Mais monótono do que itinerário de elevador.
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Consciência é como vesícula:
a gente só se preocupa com
ela quando dói.
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Nasceu no Rio de Janeiro em 11 de janeiro de 1923. Sérgio Porto foi
compositor, escritor e radialista. Ficou conhecido como Stanislaw Ponte Preta,
seu pseudônimo. O início de sua carreira deu-se ao fim da década de 40, quando
começou a participar do jornal Última Hora, Diário Carioca, Tribuna da
Imprensa, revistas Manchete e Sombra.
Naquela época, houve a criação do pseudônimo Stanislaw Ponte Preta,
que ocorreu da seguinte forma: Tomás Santa Rosa, ilustrador, trabalhava em
diversas mídias e acabou conhecendo Sérgio Porto. Juntos, os dois criaram
Stanislaw como um personagem de textos satíricos, crônicas e críticas que foi
inspirado em Serafim Ponte Grande, protagonista do livro homônimo do escritor
Oswald de Andrade. Além da criação do personagem, Sérgio Porto foi um grande
apaixonado por música, tendo contribuído com jornais e revistas sobre o
assunto, fazendo coberturas de shows e, até mesmo, compondo. Ele é o compositor
da canção “Samba do Crioulo Doido”.
Outra grande contribuição de Sérgio Porto para a música brasileira
foi a redescoberta de Cartola. No ano de 1957, Cartola havia desaparecido e
trabalhava como lavador de carros e vigia de um edifício no bairro de Ipanema.
Então, foi reconhecido por Sérgio, que começou a ajudar o músico a retornar aos
palcos e retomar sua carreira. Além disso, publicou artigos sobre Cartola em
jornais de grande circulação. (www.infoescola.com)
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