CENAS DA VIDA BRASILEIRA
1. Como o governador
enjoasse de ovos, correram os amigos e coseram as bundinhas de todas as
galinhas.
2. — Na sua casa há
muitos escorpiões?
E João Alfonsus:
— Para o gasto.
3. O homem nunca tinha
visto o mar. Um dia, viu-o.
— Então?
— Muito chique, muito distinto...
4. Conversinha:
— Que tal a estrada?
— Boa para avião.
5. Há uma razão para
que o povo não goste muito do Sr. Rubem Braga:
— Que tal acha a nossa terra?
perguntaram-lhe.
— Bom lugar para se construir uma cidade.
6. A casa mais
colonial de Sabará foi construída no ano passado.
7. O café do falecido
Aristides ficava na praça mais importante, daí sua freguesia ser numerosa.
As moças chegavam, sentavam e pediam:
— Sorvete de chocolate, seu Aristides.
Aristides era amável, tinha coisas
engraçadas:
— O sorvete acabou, mas tem guaraná
geladinho, muito bom, muito diurético.
OBRAS:
Oscarina, contos
(1931)
Três caminhos, contos
(1933)
Marafa, (1935)
A estrela sobe, (1939)
Stela me abriu a
porta, contos (1942)
Vida e obra de Manuel
Antônio de Almeida, biografia (1943)
Cenas da vida
familiar, crônica de viagem (1943)
Cortina de ferro,
crônica de viagem (1956)
Correio europeu,
crônica de viagem (1959)
O trapicheiro, (1959)
Guia antiturístico do
Rio (1960), inédito em livro. Publicado no jornal "Última Hora".
A mudança, (1962)
O simples coronel
Madureira (1967)
A guerra está entre
nós (1968)
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