sábado, 30 de setembro de 2017
IMAGENS: TERESINHA SOARES
MORRA USANDO AS LEGÍTIMAS ALPARGATAS - 1968
XIFÓPAGAS UTERINAS
INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL - 1968
CAIXA DE FAZER AMOR
IMAGENS: PEDRO LUIZ CORREIA DE ARAÚJO (falta bio)
MULATA E SÃO SEBASTIÃO
MOÇA COM FLOR
JONGO
PUREZA
GATO MULATA
JANETE
RETRATO DE MADELEINE
MULHER DE PESCADOR
MODELO DE VERDE
***
CARICATURAS: LÉZIO JÚNIOR
MICK JAGGER
BRIGITTE BARDOT
SÍLVIO SANTOS
MADONNA
USAIN BOLT
REGINA DUARTE
WOODY ALLEN
VLADIMIR PUTIN
PAPA FRANCISCO
sábado, 23 de setembro de 2017
HORA DA VITROLA: DOLORES DURAN (1)
YOUTUBE |
SE É POR FALTA DE ADEUS
De Dolores Duran e Tom Jobim
(1955 – 1ª composição de Dolores)
Com Nana Caymmi
Se é por falta de adeus
Vá se embora desde já
Se é por falta de adeus
Não precisa mais ficar
Seus olhos vivem dizendo
O que você teima em querer esconder
A tarde parece que chora
Com pena de ver
Este sonho morrer
Não precisa iludir
Nem fingir e nem chorar
Não precisa dizer
O que eu não quero escutar
Deixe meus olhos vazios
Vazios de sonhos
E dos olhos seus
Não é preciso ficar
Nem querer enganar
Só por falta de adeus
POR CAUSA DE VOCÊ
De Dolores Duran e Tom Jobim
(1957 – Considerada uma obra-prima do samba-canção)
Com Maysa
Ah, você está vendo só
Do jeito que eu fiquei
E que tudo ficou
Uma tristeza tão grande
Nas coisas mais simples
Que você tocou
A nossa casa querida
Já estava acostumada
Guardando você
As flores na janela
Sorriam, cantavam
Por causa de você
Olhe meu bem nunca mais
Nos deixe por favor
Somos a vida e o sonho
Nós somos o amor
Entre meu bem, por favor
Não deixe o mundo mau levá-la outra vez
Me abrace simplesmente
Não fale, não lembre
Não chore meu bem
***
***
Aos
doze anos, Adiléa da Silva Rocha atuava no Teatro da Tia Chiquinha, um programa
infantil da Rádio Tupi carioca. Com a morte de seu pai, Armindo, sua mãe,
Josefa, pediu aumento ao diretor da rádio, Olavo de Barros. Ele arrumou para a
garota um lugar na companhia infantil do Teatro Carlos Gomes.
Desde
os três anos de idade Dolores já cantava. Aos cinco, participava das festas
populares de reisado e do grupo de pastorinhas, realizadas no bairro da Saúde,
centro do Rio de Janeiro.
A
menina gostava de ouvir discos estrangeiros, e aprendeu a interpretar em
inglês, francês, italiano e espanhol. Aos 16 anos, foi contratada pela Boate
Vogue e passou a se chamar Dolores Duran. Nesta fase de shows noturnos, ela
conheceu Ella Fitzgerald, que elogiou sua interpretação de "My Funny
Valentine".
Em
1951, gravou o primeiro disco com sambas, pela gravadora Star. Em 1954, foi
contratada pela Copacabana, e gravou uma série de sucessos em samba-canção,
como "Tradição", de Ismael Silva, e "Praça Mauá", de Billy
Blanco. Casou-se em 1955 com Macedo Neto.
ROLLINGSTONE.UOL.COM.BR |
Em
parceria com Tom Jobim, compôs sua primeira música: "Se é por falta de
adeus", gravada por Dóris Monteiro. Em 1956, gravou um de seus sucessos
como intérprete, o baião "A Fia de Chico Brito", de Chico Anysio;
integrou a Caravana de Paulo Gracindo em circos nos subúrbios cariocas; e
viajou para Argentina e Uruguai com o violonista Bola Sete e seu conjunto.
Em
março de 1957, Dolores ficou encantada com "Por causa de você", uma
melodia de Tom Jobim com letra de Vinícius de Moraes. Ela fez uma letra
alternativa. O poetinha, sem hesitar, rasgou seu texto e admitiu que a dela era
bem melhor. No mesmo ano, a cantora compôs, em parceria com Jobim, o
samba-canção "Estrada do Sol".
Após
uma turnê pela então União Soviética e Paris, em 1958, compôs
"Castigo", um samba-canção que fez sucesso na voz da cantora Maysa.
Em 1959, veio seu grande sucesso: "A Noite do Meu Bem". No mesmo
disco, gravou outro grande sucesso de sua autoria, o samba canção "Fim de
caso". Lançou o LP "Esse Norte é minha sorte".
Em
23 de outubro de 1959, com 29 anos, chegou em casa às 7:00 da manhã, e disse a
sua empregada: "Não me acorde. Estou cansada. Vou dormir até morrer".
Morreu mesmo durante o sono.
Somente
depois de sua morte prematura passou a ser cultuada como compositora. Em 1960,
Lúcio Alves gravou um LP dedicado às suas obras. Em 1970, o teatrólogo Paulo
Pontes escreveu e produziu o show "Brasileiro, Profissão Esperança",
com músicas de Dolores Duran, estrelado por Maria Bethânia e Raul Cortez, com
direção de Bibi Ferreira. Em 1971, o cantor norte americano Frank Sinatra,
gravou a versão de "Por Causa de Você", com o título "Don't Ever
Go Away".
FONTE:
UOL EDUCAÇÂO
HORA DA VITROLA: LEGIÃO URBANA
IMAGEM: DIVULGAÇÃO
TUDO & TODAS
EDUARDO E MÔNICA
De RENATO RUSSO
Quem um dia irá dizer que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer
Que não existe razão?
Eduardo abriu os olhos mas não quis se levantar
Ficou deitado e viu que horas eram
Enquanto Mônica tomava um conhaque
No outro canto da cidade
Como eles disseram
Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer
Foi um carinha do cursinho do Eduardo que disse
- Tem uma festa legal e a gente quer se divertir
Festa estranha, com gente esquisita
- Eu não estou legal, não aguento mais birita
E a Mônica riu e quis saber um pouco mais
Sobre o boyzinho que tentava impressionar
E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa
- É quase duas, eu vou me ferrar
Eduardo e Mônica trocaram telefone
Depois telefonaram e decidiram se encontrar
O Eduardo sugeriu uma lanchonete
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard
Se encontraram então no parque da cidade
A Mônica de moto e o Eduardo de camelo
O Eduardo achou estranho e melhor não comentar
Mas a menina tinha tinta no cabelo
Eduardo e Mônica eram nada parecidos
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis
Ela fazia Medicina e falava alemão
E ele ainda nas aulinhas de inglês
Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus
De Van Gogh e dos Mutantes
Do Caetano e de Rimbaud
E o Eduardo gostava de novela
E jogava futebol-de-botão com seu avô
Ela falava coisas sobre o Planalto Central
Também magia e meditação
E o Eduardo ainda estava
No esquema "escola, cinema, clube, televisão"
E, mesmo com tudo diferente
Veio mesmo, de repente
Uma vontade de se ver
E os dois se encontravam todo dia
E a vontade crescia
Como tinha de ser
Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia
Teatro e artesanato e foram viajar
A Mônica explicava pro Eduardo
Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar
Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer
E decidiu trabalhar
E ela se formou no mesmo mês
Em que ele passou no vestibular
E os dois comemoraram juntos
E também brigaram juntos, muitas vezes depois
E todo mundo diz que ele completa ela e vice-versa
Que nem feijão com arroz
Construíram uma casa uns dois anos atrás
Mais ou menos quando os gêmeos vieram
Batalharam grana e seguraram legal
A barra mais pesada que tiveram
Eduardo e Mônica voltaram pra Brasília
E a nossa amizade dá saudade no verão
Só que nessas férias não vão viajar
Porque o filhinho do Eduardo
Tá de recuperação
E quem um dia irá dizer que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer
Que não existe razão?
POLÍTICA/OPINIÃO: JOSIAS DE SOUZA
É Temer, é Lula, é Brasil Somos nós |
TEMER
LIBERA R$ 1,02 BILHÃO
PARA
PARLAMENTARES
Mal
a segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República chegou à Câmara e Michel
Temer já reabriu os cofres. Mandou ladrilhar, com o patrocínio do déficit
público, a trilha que leva ao funeral das novas acusações. O custo inicial do
enterro será de R$ 1,02 bilhão. O
dinheiro será usado para pagar emendas que os parlamentares enfiaram dentro do
Orçamento da União.
A
infantaria legislativa do governo celebra a novidade como um sinal de boa
vontade. Mas os aliados de Temer acharam pouco. Realçam que o enterro agora
será coletivo: além das acusações contra o presidente, terão de sepultar
imputações dirigidas a dois ministros palacianos: Eliseu Padilha e Moreira
Franco. Pior: o Planalto exige que a lápide desça sobre a cova tripla numa
única votação.
Os
três são acusados de compor a organização criminosa do PMDB. E Temer acumula a
imputação de obstrução da Justiça. Estudo jurídico feito pela assessoria da
Câmara a pedido do presidente da Casa, Rodrigo Maia, anota que a votação única
para a trinca de denunciados seria o procedimento mais adequado. Ouviram-se
fogos no Planalto. Entretanto, auxiliares de Temer ainda temem enfrentar
problemas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Primeiro
estágio do funeral, a CCJ é presidida pelo deputado mineiro Rodrigo Pacheco.
Embora seja filiado ao PMDB, partido dos encrencados, o personagem revelou-se
um correligionário duro de roer no processamento da primeira denúncia, aquela
que acusava Temer de corrupção passiva.
À
procura de um deputado “independente” para exercer a atribuição de relator,
Pacheco ainda não excluiu a hipótese de desmembrar as denúncias: Temer numa
votação, os ministros em outra. Para evitar surpresas, Temer talvez tenha que
enfiar a mão um pouco mais fundo no bolso do contribuinte.
RAPIDÍSSIMAS
Bacanal, por Pablo Picasso |
BACANAL
O “pai dos burros” nos ensina: suruba é um
encontro de gente como Lula, Dilma, Temer, Sarney, Renan, Jucá e
desqualificados afins.
TOMA LÁ, DÁ
CÁ?
Qual o quê! A maioria, infelizmente, só
conhece o toma lá.
MULHER DE
CÉSAR
A ela, não basta ser honesta: tem de parecer
honesta. A maioria dos nossos representantes não parece honesta. Nem é.
MENTIRA
Não é verdade que os políticos são iguais. A
maioria é muito pior que a minoria. Aqui fora, entre nós, simples mortais, a
situação não é muito diferente.
CONCLUSÃO
INESCAPÁVEL
Se o Parlamento é a cara da sociedade, como
afirmam os políticos, é forçoso admitir: somos uma merda.
NA REPÚBLICA DO RABO PRESO...
É impossível saber o prazo de validade de um ministro.
A QUESTÃO É
OUTRA
Em breve, ninguém mais perguntará ao
parlamentar a que partido ele pertence, mas, sim, de qual quadrilha ele faz
parte?
MANUAL DE
SOBREVIVÊNCIA
Para viver no Brasil, não basta ter nervos
de aço. É preciso ter um saco imenso.
TIRO AO ALVO
Temer virou especialista: não erra um tiro
no próprio pé.
DELAÇÃO
PREMIADA
Cuidado, dona Marisa. Se Dom “Menas”, para
salvar a própria pele, der com a língua nos dentes, o inferno lhe espera.
.
CHIQUEIRO
Elles não se emendam nunca: nascem porcos,
vivem e morrem como porcos.
ORLANDO SILVEIRA - SETEMBRO DE 2017
sexta-feira, 22 de setembro de 2017
HORA DA VITROLA: MARTINHO DA VILA E SIMONE
YOUTUBE |
EX-AMOR
De Martinho da Vila
Na interpretação do autor e Simone
Ex- amor
gostaria que tu soubesses
o quanto que eu sofri
ao ter que me afastar de ti
Não chorei
como louco eu até sorri
mas no fundo só eu sei
das angústias que senti
Ex-amor
gostaria que tu soubesses
o quanto que eu sofri
ao ter que me afastar de ti
Não chorei
como louca até sorri
mas no fundo só eu sei
as angústias que senti
Sempre sonhamos com o mais eterno amor
infelizmente eu lamento mas não deu
nos desgastamos transformando tudo em dor
mas mesmo assim, eu acredito que valeu
Quando a saudade bate forte, é envolvente
eu me possuo e é na sua intenção
com a minha cuca naqueles momentos quentes
em que se acelerava o meu coração
Ex-amor
gostaria que tu soubesses
o quanto que eu sofri
ao ter que me afastar de ti
Não chorei
como louca até sorri
mas no fundo só eu sei
as angústias que senti
Sempre sonhamos com o mais eterno amor
infelizmente eu lamento mas não deu
nos desgastamos transformando tudo em dor
mas mesmo assim, eu acredito que valeu
Quando a saudade bate forte, é envolvente
eu me possuo e é na sua intenção
com a minha cuca naqueles momentos quentes
em que se acelerava o meu coração
Ex-amor
gostaria que tu soubesses
o tanto que eu sofri
ao ter que me afastar de ti
Não chorei
como louca até sorri
mas no fundo só eu sei
as angústias que senti
HORA DA VITROLA ESPECIAL: DORIVAL CAYMMI
MARACANGALHA
De Dorival Caymmi
Com o próprio autor,
Tom jobim
e uma turma da pesada
Tom jobim
e uma turma da pesada
Eu vou pra Maracangalha eu vou
Eu vou de uniforme branco eu vou
Eu vou de chapéu de palha eu vou
Eu vou convidar Anália eu vou
Se Anália não quiser ir eu vou só
Eu vou só eu vou só
Se Anália não quiser ir eu vou só
Eu vou só eu vou só
Sem Anália mas eu vou
Papapara papaia papá
Papaparapapaia papá
Zezinho, grande amigo de Dorival
Caymmi, falava muito em Maracangalha. Quando não tinha um bom pretexto para
sair de casa, dizia pra mulher: "Eu vou pra Maracangalha". Maracangalha
era um lugarejo onde havia uma usina de açúcar, a Cinco Rios, em que Zezinho
fazia negócios em 1955, Caymmi estava em casa, na rua Cesário Mota Júnior, em
São Paulo, pintando um auto-retrato quando de repente veio-lhe à lembrança a
frase de Zezinho."Daí" - conta o compositor - "comecei a
cantarolar a música e letra nascendo ao mesmo tempo. FONTE:
REVISTA ÉPOCA ON LINE
MODINHA PARA GABRIELA
De Dorival Caymmi
Com Gal Costa
Quando eu vim para esse mundo
Eu não atinava em nada
Hoje eu sou Gabriela
Gabriela ê meus camaradas
Eu nasci assim eu cresci assim e sou
mesmo assim
Vou ser sempre assim
Gabriela, sempre Gabriela
Quem me batizou quem me nomeou
Pouco me importou é assim que eu sou
Gabriela, sempre Gabriela
Eu sou sempre igual não desejo o mal
Amo o natural etc e tal
Gabriela, sempre Gabriela
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