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Um ventríloquo foi passear na roça. E corta logo para ele passeando
na carroça de um matuto, numa tarde gostosa, cheia de silêncio. De repente,
como o silêncio era tanto que tava até dando paz demais, o ventríloquo resolveu
tirar um sarro com o capiau:
- Escuta, companheiro, você sabia que o seu cavalo fala?
O matuto não acreditou. Mas foi só o tempo de não acreditar e levar
o maior susto; o cavalo danou a conversar com ele, e o matuto ficou
maravilhado.
Aí passou um boi, e o boi falou. E passou uma vaca, e a vaca falou.
E logo em seguida, o que é que vinha vindo lá? Uma cabrinha muito sestrosa,
balançando as ancas, que parou bem ao lado da carroça. Parou e ficou olhando.
E já ia "dizer" alguma coisa, quando o matuto se virou e
disse:
- Não acredita nela não. Ela é mentirosa!
***
Era uma vez uma enfermeira muito boa, mas muito boa mesmo. Aí o
médico falou pra ela:
- Tá proibida de atender aquele Mineirinho do quarto dezessete.
- Por quê, doutor?
- Porque toda vez que você entra lá, arrebenta os pontos do rapaz.
- Ah, doutor, perdão - disse a enfermeira. Eu não sabia que ele
tinha sido operado de fimose.
Lá ia o capiau na mesa do restaurante do trem, comendo sua comidinha
bem devagar, quando sentaram-se à mesa uma senhora com os seus dois filhos.
Pediram a comida e enquanto aguardavam, o capiauzinho calmo acabou de comer.
Acabou, pegou um palito, esticou as pernas e soltou aquele arroto enorme. A
mulher ficou escandalizada e perguntou pro capiau:
- O senhor tem o hábito de fazer isso na frente dos seus filhos?
E disse o capiau:
- Oia, dona... lá em casa a gente num tem regra fixa, não. Às vez,
arrota eles, às vez, arrota eu!
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