quarta-feira, 8 de março de 2017

PRA DESCONTRAIR



Resultado de imagem para ILUSTRAÇÃO CABRITINHA FALANDO
IMAGEM: PINTEREST





Um ventríloquo foi passear na roça. E corta logo para ele passeando na carroça de um matuto, numa tarde gostosa, cheia de silêncio. De repente, como o silêncio era tanto que tava até dando paz demais, o ventríloquo resolveu tirar um sarro com o capiau:

- Escuta, companheiro, você sabia que o seu cavalo fala?

O matuto não acreditou. Mas foi só o tempo de não acreditar e levar o maior susto; o cavalo danou a conversar com ele, e o matuto ficou maravilhado.

Aí passou um boi, e o boi falou. E passou uma vaca, e a vaca falou. E logo em seguida, o que é que vinha vindo lá? Uma cabrinha muito sestrosa, balançando as ancas, que parou bem ao lado da carroça. Parou e ficou olhando.

E já ia "dizer" alguma coisa, quando o matuto se virou e disse:

- Não acredita nela não. Ela é mentirosa!

***




Era uma vez uma enfermeira muito boa, mas muito boa mesmo. Aí o médico falou pra ela:
- Tá proibida de atender aquele Mineirinho do quarto dezessete.
- Por quê, doutor?
- Porque toda vez que você entra lá, arrebenta os pontos do rapaz.
- Ah, doutor, perdão - disse a enfermeira. Eu não sabia que ele tinha sido operado de fimose.

Lá ia o capiau na mesa do restaurante do trem, comendo sua comidinha bem devagar, quando sentaram-se à mesa uma senhora com os seus dois filhos. Pediram a comida e enquanto aguardavam, o capiauzinho calmo acabou de comer. Acabou, pegou um palito, esticou as pernas e soltou aquele arroto enorme. A mulher ficou escandalizada e perguntou pro capiau:

- O senhor tem o hábito de fazer isso na frente dos seus filhos?
E disse o capiau:

- Oia, dona... lá em casa a gente num tem regra fixa, não. Às vez, arrota eles, às vez, arrota eu!



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