RENAN FILHO: QUEM SAIU AOS SEUS NÃO DEGENERA |
SANATÓRIO GERAL
POR AUGUSTO NUNES
VEJA.COM
Operação Cangaço
“Não há uma obra
sequer em Alagoas que não tenha a participação direta de Renan Calheiros”.
(Renan Filho, governador de Alagoas e filho do
líder da bancada do cangaço no Senado, comunicando ao país que a Operação Lava
Jato precisa criar uma ramificação para cuidar exclusivamente das maracutaias
no Estado que herdou do pai)
Sobrou para o
maridão
“Esse ano, o dia 8
de março será um dia de greve. Faremos greves nas escolas, em nossas casas, nas
atividades domésticas, na área de trabalho, iremos fazer bloqueio de estradas,
marchas e, inclusive, abstenção sexual”. (Gleisi Hoffmann, senadora do PT do Paraná, comunicando ao país que, em homenagem ao
Dia Internacional da Mulher, resolveu deixar o maridão Paulo Bernardo sem cama
nem comida)
Filho de
prontuário
“Não bota a mão em mim. Sabe quem sou eu?”. (Marco Antônio Cabral,
deputado federal, ao ser barrado na porta de um camarote durante o desfile das
campeãs do Carnaval carioca, indignado com o segurança que ousou impedir a
entrada do filho do ex-governador engaiolado em Bangu por corrupção, lavagem de
dinheiro e ladroagem desenfreada, fora o resto)
Folião em campanha
“Eu fui a vários
blocos, diversos blocos, Crivella. E, olha, você está perdendo. Você não tem
noção de como esses blocos são bons, viu?”. (Marcelo Freixo, candidato vencido por Marcelo Crivella na disputa pela prefeitura
do Rio, em vídeo publicado em sua conta no Facebook, comunicando que, como está
com tempo de sobra e aprendeu a esboçar um sorriso por dia, já começou a buscar
o apoio dos blocos carnavalescos para fazer bonito na próxima derrota
eleitoral)
Estupra, mas não
mata
“Por exemplo: um
vizinho passa as mãos nos seios da menina. Essa pena é a mesma da que ele seria
punido se realmente tivesse mantido relações sexuais com ela. A lei não faz
essa distinção”. (Rogerio Schietti, ministro do
Superior Tribunal de Justiça, ao endossar a proposta do deputado federal Fábio Ramalho (PMDB-MG) de diminuir a
pena para crime de estupro de vulnerável — vítima com menos de 14 anos ou
deficiência mental — quando o ato não envolver penetração ou sexo oral,
mostrando que Paulo Maluf fez
história com o célebre aviso aos marginais: “Estupra, mas não mata”)
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