CIDINHA CAMPOS UM LIXO EM FANTASIA DE DEPUTADA |
UMA
MULHER DE VICE
PARA
EXORCIZAR O PASSADO
(Por Ricardo Noblat) O que será mais patético? Um candidato a prefeito à caça de uma
mulher para ser vice em sua chapa, pretendendo com isso livrar-se da pecha de
espancador de mulher?
Ou uma
mulher que aceita o convite dele e que em seguida afirma com a maior desfaçatez
que a violência doméstica é uma “discussão menor” para o movimento feminista?
O
deputado Pedro Paulo, candidato do PMDB a prefeito do Rio, tanto se esforçou
que conseguiu uma mulher para chamar de vice – a deputada estadual pelo PDT
Cidinha Campos.
E ela,
que antes recusara o convite, sem constrangimento algum disse um monte de
sandices na primeira entrevista que deu já na condição de vice.
No país
onde nos 10 primeiros meses do ano passado, segundo dados do governo federal,
do total de 63.090 denúncias de violência contra a mulher, 31.432
corresponderam a denúncias de violência física (49,82%), Cidinha afirmou:
– Eu sou
contra a violência doméstica, mas quando é com pessoas desvalidas, que não têm
como se socorrer, que não têm como se amparar.
No país
que está em sétimo lugar no ranking dos países com o maior número de
assassinato de mulheres, Cidinha afirmou também:
– Quando
você se separa, o pau come, a vingança é o caminho mais curto.
Pedro
Paulo separou-se da ex-mulher Alexandra Marcondes depois de espancá-la com murros
e chutes que a deixaram cheia de hematomas e com um dente quebrado.
A queixa
foi registrada em delegacia, e há um laudo oficial que comprova o espancamento.
Pressionada, Alexandra está disposta a dizer que foi uma briga boba e que ela
também o arranhou.
|
O
candidato tem o laudo de outro perito, que nunca examinou Alexandra, mas que
contesta o primeiro laudo. E, de quebra, uma vice à vontade no papel que
concordou em desempenhar.
– Ela
(Alexandra) está bem, está feliz, ela está muito mais rica do que quando estava
com ele. O marido dela parece que é muito mais rico do que o Pedro Paulo –
comentou Cidinha.
A vice
adiantou o que Alexandra dirá em breve, possivelmente em um programa de
propaganda eleitoral de Pedro Paulo no rádio e na televisão:
– O que é importante saber é que a mulher disse que não apanhou,
ele disse que não bateu, e ele está sendo crucificado. (…) Ela vai dizer que o
laudo não é verdade, vai dizer: eu me bati nesse lugar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário