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SIAMESES
De Aldir Blanc e João Bosco
Com João Bosco
(ele)
Amiga
inseparável,
rancores
siameses
nos
unem pelo olhar.
Infelizes
pra sempre
Em
comunhão de males
obrigação
de amar.
E
amas em mim a cruel indiferença.
Aspiro
em ti a maldade e a doença.
Vives
grudada em mim,
gerando
a pedra
em
teu ventre de ostra
e
eu conservo o fulgor do nosso ódio
estreitando
a velha concha...
Amiga
inseparável,
tu
és meu acaso
e
por acaso eu sou tua sina,
somos
sorte e azar,
tu
és minha relíquia,
seu
sou tua ruína.
(ela)
Vivo
grudada em ti,
gerando
a pedra
em
meu ventre de ostra.
Conservas
o fulgor do nosso ódio
estreitando
a velha concha...
Amigo
inseparável,
eu
sou teu acaso
e
por acaso tu és minha sina,
somos
sorte e azar,
eu
sou tua relíquia,
tu
és minha ruína.
MENTIRAS
De João Donato e Lysias Ênio
1973
Diga
Essas
coisas todas
Essas
coisas tolas
Que
eu gosto de ouvir
Eu
sei
Que
todas essas coisas tantas
Que
essas coisas todas tontas
São
só mentiras de você
Diga
Que
o amor foi tudo
Mesmo
assim, contudo
Foi
bem melhor partir
Eu
sei
Por
isso, minta, por favor
Diga
que sem o meu amor
Você
não pode mais viver
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