Não
há lágrima
que
abafe o silêncio
de
uma despedida sem plurais!
***
VERSO
VAZIO
Neste
quarto sonolento
esgotam-se
as horas
vertendo
saudades:
entre
os meus dedos
um
dueto de cores,
inscreve-se
na memória
onde
desenho a tua nudez,
leve
transparência
que
se alimenta na distância...
cativa
que sou
dos
olhares exilados,
onde
recolho os silêncios
que
se enroscam
num
manto de emoções.
Ainda
assim
minha
alma arde...
num
luminoso chamamento
entre
o real e o sonho,
querendo-te
meu
ombro de ternura
eternidade
consentida
sempre
que o teu nome,
escorre
na carícia
em
que te pertenço:
-
de tristeza amarga,
meus
lábios se fecham
e
uma despedida
sem
compromisso,
perde-se
no labirinto
de
um verso vazio.
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ANA ANDRADE |
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