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ABRIGO
Queria,
hoje, o teu abraço.
Que
ele fosse o meu abrigo,
O
meu ninho, todo meu espaço.
Queria,
hoje, o teu olhar.
Que
a sua luz fosse o meu Sol.
A
minha bússola, o meu farol.
Queria,
hoje, os teus ouvidos.
Que
eles pudessem guardar meu canto,
E os
versos que apenas dizem: Amo-te tanto!
Queria,
hoje, a tua voz.
Que
ela estivesse, branda, macia.
E me
cantasse uma canção de ninar.
E,
assim, eu adormeceria,
Aninhada
em teus braços,
Sob
a luz do teu olhar,
Vazia
dos meus medos.
E,
feliz, eu poderia voltar
A
sonhar.
26/08/2014
Vólia Loureiro do Amaral Lima é paraibana, engenheira civil, poetisa, romancista e artista plástica..
Autora das obras Aos Que Ainda Sonham (Poesia) e Onde As Paralelas Se Encontram (Romance).
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