CHORO EU E A GUITARRA
Choro eu e a
guitarra,
neste solene
momento,
onde a
lembrança esbarra
em suaves
movimentos
de um tempo
que não para
e que não tem
lenimento;
de uma dor que
se escancara
e não esconde
o tormento
do que ficou
para trás,
perdido no
pensamento;
do que não
volta jamais,
perdido no
encantamento
do que antes
era paz
e se tornou
sofrimento.
(Recife, 2012)
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