DI CAVALCANTI
VAN GOGH
FERNANDO BOTERO
PAUL LIÉGEOIS
FRIDA KAHLO
ROY LICHTENSTEIN
PEDRO ALEXANDRINO BORGES
ALINE HANNUN
Objetos inanimados são representados na pintura
desde a Idade Média, em geral como fundo de pinturas religiosas de cunho
realista. Mas é somente em meados do século XVI que a natureza-morta emerge
como gênero artístico independente em obras de pintores como Pieter Aertsen
(1507 ou 1508 - 1575) e Jacopo Bassano (ca.1510 - 1592), que articulam os temas
religiosos à vida cotidiana e às cenas de gênero. As composições simbólicas e
grotescas de Giuseppe Arcimboldo (ca.1527 - 1593) - com frutas, animais e
objetos compondo figuras - alimentam o desenvolvimento da natureza-morta no
período. Na passagem para o século XVII, a figuração documental exigida pelas
ciências naturais joga papel destacado na valorização de uma arte que almeja
representar os objetos e a natureza tais como empiricamente observados - por
exemplo, Jacopo Ligozzi (1547 - 1627). Assim, o processo de paulatina autonomia
da natureza-morta acompanha tanto a pintura naturalista (associada à ilustração
científica) quanto a pintura de gênero, exemplarmente representada pelos
artistas holandeses do século XVII e seus temas domésticos, figurados com
riqueza de detalhes. Os objetos frequentemente escolhidos para compor as
naturezas-mortas são: mesas com comidas e bebidas, louças, flores, frutas,
instrumentos musicais, livros, ferramentas, cachimbo, tabaco etc, todos
referidos ao âmbito privado e à esfera doméstica, às vocações e aos hobbies, à
decoração e ao convívio no interior da casa.
FONTE: ENCICLOPÉDIA ITAÚ CULTURAL
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