FOTO: MARCOS BEZERRA/AE |
DIÁRIO
DO PODER
Por
Cláudio Humberto
Em
24/09/2016
Operação Arquivo X pode ter
vazado para Mantega
A
estranha chegada do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega às 4h30 da madrugada
no Hospital Albert Einstein, onde sua mulher faria um procedimento não
explicitado, provocou a desconfiança de setores da Lava Jato, em Curitiba,
sobre eventual vazamento da 34ª fase da operação. A suspeita é a ida de Mantega
ao hospital pode ter sido planejada, e o objetivo seria provocar uma “comoção”
com a prisão.
Corujão no Einstein
Mantega
parecia preparado para ser preso: usava casaco pesado, boné e até cavanhaque,
truques de disfarce.
Versão oficial
Oficialmente,
Mantega acompanhou sua mulher para internação no hospital, às 4h30, com
objetivo de se preparar para o “procedimento”.
Nem no SUS
“Nem
paciente do SUS precisa chegar aqui às 4h30 para qualquer coisa”, diz um
desconfiado funcionário do Albert Einstein.
Inquérito possível
Se
a PF concluir que há elementos suficientes para estabelecer a suspeita
vazamento, um inquérito deve ser aberto para apurar.
Alvo também na Acrônimo, OAS
some de Brasília
Com
o ex-presidente Léo Pinheiro preso na Lava Jato e seus donos fingindo-se de
mortos na Bahia, a empreiteira OAS escafedeu-se de Brasília. A “operação
debandada”, na empresa, foi tão radical que ao chegar em sua sede, nesta sexta
(23), no 9º andar do bloco A do centro empresarial Brasil 21, com mandado de
busca e apreensão à mão, a Polícia Federal encontrou-a deserta. Não encontrou
vivalma.
Mais uma
A
OAS é investigada na Operação Acrônimo por suposta maracutaia envolvendo o
governador de Minas, Fernando Pimentel (PT).
Incerto e não sabido
Os
agentes da PF vasculharam os dois andares vazios da sede OAS. Não havia
mobília, papéis, nada. Tampouco aviso de novo endereço.
Caixa esquecida
Na
sede da OAS em Brasília só foi encontrada uma caixa de papelão esquecida na
escada, na mudança nitidamente feita às pressas.
ERIK DROOKER |
Censura no Brasil
A
Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo mapeou os casos de censura no
Brasil. Desde 2002, foram 2.155
ações na Justiça para impedir a divulgação de notícias. O Ministério Público é
o maior autor de ações contra a imprensa do País, diz a Aberji, com 42 processos.
Crise dos Estados
O
presidente Michel Temer pretende resolver a crise criada pela ex-presidente
Dilma e socorrer os Estados, muitos ameaçando com calamidade pública. Mas corre
o risco de gastar o que não tem.
O dinheiro sumiu
A
falta de recurso nas eleições municipais vem incomodando os deputados. “Não dá
para ficar desse jeito. Não conseguimos fazer campanha”, reclamou o deputado
Vanderlei Macris (PSDB-SP).
Sem rusgas
A
PF não vai se manifestar sobre a nova fase da Operação Acrônimo, que prendeu o
chefe da Casa Civil do governo Fernando Pimentel (PT-MG). O processo tramita no
Superior Tribunal de Justiça.
Justus em Brasília
O
empresário e apresentador de televisão Roberto Justus foi mesmo recebido pelo
presidente Michel Temer no Palácio do Planalto. Na política, ele sonha em se
transformar o “Donald Trump brasileiro”.
CLÁUDIO HUMBERTO/ FOTO: ANDRESSA ANHOLETE |
Nenhum comentário:
Postar um comentário