domingo, 11 de setembro de 2016

QUASE HISTÓRIAS

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MAIS DO MESMO

-- Julieta: eu sei. Eu sei que tenho errado muito nesses últimos anos, talvez desde sempre, dos tempos de namoro. Reconheço que você tem paciência de Jó comigo. Outra mulher já teria me abandonado, e com razão. Mas eu ainda te amo muito, muito mesmo. Não sei viver sem você. Se você for embora, eu caio de vez. Por isso, lhe peço perdão, sinceramente.

-- Antônio: não se trata de perdão, eu quero é que você mude.

-- Julieta: a essa altura do campeonato, mudar é querer demais. É pênalti. (OS)

***
AMADA AMANTE

Era, sim, um amante à moda antiga, embora não tivesse o hábito de dar flores a seu ninguém. Colocou o vinil na vitrola. E deixou o danado rodando seus lamentos. Entornou parati, ficou emocionado que só. Aquele amor de décadas aflorou. Era "o dia", os filhos saíram para passear... Estavam sozinhos. Mas ela tinha manicure com hora marcada. Paciência. Ficou para a próxima. (OS)

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