Metaesquema
déc. de 1950 | Hélio Oiticica
guache sobre papel
Reprodução fotográfica Sérgio Guerini / Itaú Cultural
Metaesquema
déc. de 1950 | Hélio Oiticica
guache sobre cartão
Reprodução fotográfica Antonio Caetano
Grupo Frente
1954 | Hélio Oiticica
guache sobre cartão
34.50 x 36.00 cm
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Grupo Frente
1954 | Hélio Oiticica
guache sobre cartão
30.50 x 31.00 cm
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Grupo Frente
1955 | Hélio Oiticica
guache sobre cartão
43.00 x 50.00 cm
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Grupo Frente
ca. 1955 | Hélio Oiticica
guache sobre cartão
43.00 x 50.00 cm
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
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Hélio Oiticica (Rio de Janeiro RJ 1937 - idem
1980). Artista performático, pintor e escultor. Inicia, com o irmão César
Oiticica, estudos de pintura e desenho com Ivan Serpa no Museu de Arte Moderna
do Rio de Janeiro (MAM/RJ), em 1954. Nesse ano, escreve seu primeiro texto
sobre artes plásticas; a partir daí o registro escrito de reflexões sobre arte
e sua produção torna-se um hábito. Participa do Grupo Frente em 1955 e 1956 e,
em 1959, passa a integrar o Grupo Neoconcreto. Abandona os trabalhos
bidimensionais e cria relevos espaciais, bólides, capas, estandartes, tendas e
penetráveis.
Em 1964, começa a fazer as chamadas Manifestações
Ambientais. Na abertura da mostra Opinião 65, no MAM/RJ, protesta quando seus
amigos integrantes da escola de samba Mangueira são impedidos de entrar, e é
expulso do museu. Realiza, então, uma manifestação coletiva em frente ao museu,
na qual os Parangolés são vestidos pelos amigos sambistas. Participa das
mostras Opinião 66 e Nova Objetividade Brasileira, apresentando, nesta última,
a manifestação ambiental Tropicália. Em 1968, realiza no Aterro do Flamengo a
manifestação coletiva Apocalipopótese, da qual fazem parte seus Parangolés e os
Ovos, de Lygia Pape.
Em 1969, realiza na Whitechapel Gallery, em
Londres, o que chama de Whitechapel Experience, apresentando o projeto Éden.
Vive em Nova York na maior parte da década de 1970, período no qual é bolsista
da Fundação Guggenheim e participa da mostra Information, no Museum of Modern
Art - MoMA. Retorna ao Brasil em 1978. Após seu falecimento, é criado, em 1981,
no Rio de Janeiro o Projeto Hélio Oiticica, destinado a preservar, analisar e
divulgar sua obra, dirigido por Lygia Pape, Luciano Figueiredo e Waly Salomão.
Entre 1992 e 1997, o Projeto HO realiza grande mostra retrospectiva, que é
apresentada nas cidades de Roterdã, Paris, Barcelona, Lisboa, Mineápolis e Rio
de Janeiro. Em 1996, a Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro funda
o Centro de Artes Hélio Oiticica, para abrigar todo o acervo do artista e
colocá-lo à disposição do público. Em 2009 um incêndio na residência de César
Oiticica, destrói parte do acervo de Hélio Oiticica.
FONTE: ENCICLOPÉDIA ITAÚ CULTURAL