quinta-feira, 9 de junho de 2016

O CANTO DE VÓLIA


CLARICE E EU

Clarice tão forte, tão intensa, tal imortal!
Eu, poetisa pequena, lírica, quase banal...
Clarice e eu
Ela me estende a mão,
E me coloca agora sob a sua proteção.

Clarice é do conto, romances, rompantes!
Eu navego na poesia,
Sou tímida, introspectiva, porém, nunca vazia.
Clarice me conta o conto,
Eu trago o poema pronto.

Clarice é intrigante, atemporal, fascinante!
Não economiza a vida, sorve-a, mexe na ferida!
Eu, poetisa fascinada,
Absorvo a poesia como o elixir da vida,
E no lirismo puro, procuro curar minhas feridas.

Clarice e eu,
Em tempos diversos,
Em estilos diferentes,
Em pontos que se tocam,
Realidade presente.

Clarice e eu,
Uma nova aventura,
Um novo caso de amor,
Encontro na Literatura,
Na poesia mais pura,
Na Hora da Estrela,
Nas asas de um condor!

03/12/2015


Vólia Loureiro do Amaral Lima é paraibana,
 engenheira civil, poetisa, romancista e artista plástica. 
Autora das obras Aos Que Ainda Sonham (Poesia) 
e Onde As Paralelas Se Encontram (Romance). 
Acaba de lançar seu segundo livro de poesias:
As Rosas que Nascem no Asfalto.


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