CLARICE E EU
Clarice
tão forte, tão intensa, tal imortal!
Eu,
poetisa pequena, lírica, quase banal...
Clarice
e eu
Ela
me estende a mão,
E
me coloca agora sob a sua proteção.
Clarice
é do conto, romances, rompantes!
Eu
navego na poesia,
Sou
tímida, introspectiva, porém, nunca vazia.
Clarice
me conta o conto,
Eu
trago o poema pronto.
Clarice
é intrigante, atemporal, fascinante!
Não
economiza a vida, sorve-a, mexe na ferida!
Eu,
poetisa fascinada,
Absorvo
a poesia como o elixir da vida,
E
no lirismo puro, procuro curar minhas feridas.
Clarice
e eu,
Em
tempos diversos,
Em
estilos diferentes,
Em
pontos que se tocam,
Realidade
presente.
Clarice
e eu,
Uma
nova aventura,
Um
novo caso de amor,
Encontro
na Literatura,
Na
poesia mais pura,
Na
Hora da Estrela,
Nas
asas de um condor!
03/12/2015
Vólia Loureiro do Amaral Lima é paraibana,
engenheira civil, poetisa, romancista e artista plástica.
Autora das obras Aos Que Ainda Sonham (Poesia)
e Onde As Paralelas Se Encontram (Romance).
Acaba de lançar seu segundo livro de poesias:
As Rosas que Nascem no Asfalto.
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