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BALANÇO
Olhando
para trás,
Vejo
o quanto caminhei,
Não
tanto quanto pensei,
Mas
muito já percorri.
Andei
por horizontes planos,
Outros
foram sendas tortuosas,
Alguns
caminhos eram macios,
Outros,
estradas pedregosas.
Olhando
para trás,
Vejo
quantas vezes caí,
Vejo
que me feri,
Que
sangrei.
Mas
outras vezes sorri,
Ah!
E como eu tanto sonhei!
E
entre lágrimas e risos,
Sei
que muito caminhei.
Olhando
para trás,
Não
quero arrependimentos,
Dos
erros que cometi.
E
também daqueles,
Que
deixei de cometer,
Porque
errar é humano,
Porque
errar é crescer.
Olhando
para trás,
Não
quero espaço para glórias,
Porque
ninguém acerta sozinho.
O
acerto é só uma questão
De
escolher bem o caminho.
Olhando
para trás,
Eu
vejo os que passaram por mim.
Alguns
se foram, sem adeus,
Outros,
lágrimas nos meus olhos deixaram.
Pessoas
são como flores,
Que
passam deixando seu perfume.
Alguns
permanecem por mais tempo.
Outros
se evolam no calor
Da
primeira manhã do sol.
Olhando
para trás,
Eu
vejo que nada há que lamentar,
Nada
há que perdoar,
Tudo
é caminho, crescimento,
Tudo
faz parte da jornada natural.
Olhando
para trás,
Percebo
que devo olhar para frente,
Para
não virar estátua de sal.
Pois
viver é sempre buscar
O
melhor dentro de nós.
24/11/11
***
Vólia Loureiro do Amaral Lima é paraibana,
engenheira civil, poetisa, romancista e artista plástica.
Autora das obras Aos Que Ainda Sonham (Poesia)
e Onde As Paralelas Se Encontram (Romance).
Acaba de lançar seu segundo livro de poesias:
As Rosas que Nascem no Asfalto.
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