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ANDO A CISMAR
Ando a cismar com os teus olhos,
Que na escuridão da íris negra,
De mim quer esconder,
O que a alma tenta me dizer.
Ando a cismar com a tua boca,
Que no vácuo de um silêncio imposto,
Nega-me o riso e o beijo,
Enquanto a alma morre no desejo.
Ando a cismar com as tuas mãos,
Que crispadas sobre o peito,
Negam-me a carícia, o afago,
Enquanto a alma sofre com o gesto vago.
Ando a cismar com a tua dualidade,
O querer e o não querer,
O sentir e o negar,
Enquanto sei que tua alma,
De mim, morre de saudade.
11/11/2014
engenheira civil, poetisa, romancista e artista plástica..
Autora das obras Aos Que Ainda Sonham (Poesia)
e Onde As Paralelas Se Encontram (Romance).
Brilhante! Chamem Tom! Bravo!
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