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SILÊNCIO
Falo
baixinho pra não
te
acordar.
Não
me imponho, é bem
provável
que não venha
a se
lembrar.
Insisto
em procurar no
seu
rosto ossudo algo
de
pai.
Insisto
uma vez mais
ele
recua, não me
conhece.
Toco
de leve em suas
mãos
e prendo a respiração
com
medo da rejeição.
Minha
alma corre em meu
socorro,
é um menino,
é um
menino...
Observo
da porta, enquanto
ele
se recolhe e faz um
meneio
com a mão.
É
hora de criança dormir...
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