NEM SEMPRE
E já que a poesia nem sempre
agrada a gregos e troianos,
vou fazer que nem malandro
que na ginga vai se entortando.
Que no "qual é" saca qual é a
sua.
Que na hora de pedir a dose
não faz medida, quem sabe
esbarra num perdulário.
Que tira som da caixinha de
fósforos e exercita o punho
no levantamento de copo.
Que olha a cabrocha de
rabo de olho, doido para
vê-la na horizontal.
Na boa, esse malandro já
saiu da linha, esbarrou na
poesia no momento em que
sonhou.
Tem jeito não, fico com a
poesia e você que se
entenda com o "malandro".
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