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AS BATALHAS DE CADA DIA
Sofro
a dor de cada dia,
Mas
a ela recuso-me sucumbir,
Antes,
luto.
Soldado
das guerras individuais,
Sou
chamada a batalha de cada dia.
Às
vezes fico em meio ao fogo cruzado,
De
incompreensões, desamores e ingratidões.
E
surge a tentação de vestir a indumentária do
Orgulho.
E
portando as armas da vaidade,
Ferir
a quem me fere.
Mas
a primeira batalha é contra mim mesma,
E
prefiro a nudez da humildade,
E
empunhando a flor do perdão,
Quero
compreender e aceitar
O
meu irmão.
Quando
a dor me fere tanto,
A
ponto de meus joelhos dobrar,
Espero
que a revolta,
Não
venha a me atormentar.
Antes,
caída de joelhos,
Eu
lembre,
Que
essa é a posição da oração,
E
assim eu rogue a Deus,
Que
me auxilie no perdão.
Na
batalha de cada dia,
Que
minha arma seja o amor,
Que
eu sempre empunhe a flor,
E
que dos meus lábios,
Sempre
soem,
Os
versos que falem da beleza do perdão.
17/06/2013
Vólia Loureiro do Amaral Lima é paraibana, engenheira civil,
poetisa, romancista e artista plástica..
Autora das obras Aos Que Ainda Sonham (Poesia)
e Onde As Paralelas Se Encontram (Romance).
Amiga que maravilha!
ResponderExcluirBeleza em cada verso.e uma lição de amor e bondade.
Parabéns amiga!
Suely Sette