Ilustração: Depositphotos |
- Poxa, cara. Foi muito bom reencontrá-lo, relembrar o passado,
colocar a prosa em dia.
- Digo o mesmo. Precisamos nos falar com mais frequência, marcar
encontros. Não dá para esperar outros vinte anos para a gente se ver de novo. Ninguém sabe se duraremos
tanto tempo.
- Verdade. Vou embora feliz.
- Eu também.
- Notei em você uma grande – e excelente – mudança.
- É mesmo? Qual?
- Salvo engano, você não é mais aquele sujeito ansioso do passado.
- É verdade, estou, digamos assim, numa fase zen.
- Que bom. Fez tratamento?
- Não.
- Então, qual foi a mágica?
- Já não tenho mais pressa para errar.
OS – Janeiro de 2018
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Por Orlando Silveira, em "De volta ao rio"
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