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Sheila
Maureen Bisilliat (Englefieldgreen,
Inglaterra 1931). Fotógrafa. Estuda pintura em Paris e Nova York, antes de se
fixar definitivamente no Brasil em 1957, na cidade de São Paulo. Troca a
pintura pela fotografia no início dos anos 1960, trabalhando na Editora Abril
entre 1964 e 1972, na revista Realidade. É autora de livros de fotografia
inspirados em obras de grandes escritores brasileiros: A João Guimarães Rosa, 1966; A
Visita, 1977, no poema homônimo de Carlos Drummond de Andrade (1902 -
1987); Sertão, Luz e Trevas, 1983,
no clássico de Euclides da Cunha (1866 - 1909); O Cão sem Plumas, 1984, no poema de mesmo título de João Cabral de
Melo Neto (1920 - 1999); Chorinho Doce,
1995, com poemas de Adélia Prado (1935); e Bahia
Amada Amado, 1996, com seleção de textos de Jorge Amado (1912 - 2001). Em
1985 expõe em sala especial na 18ª Bienal Internacional de São Paulo um ensaio
fotográfico inspirado no livro O Turista
Aprendiz, de Mário de Andrade (1893 - 1945).
Merecem
ainda menção as obras de sua autoria: Xingu Território Tribal, 1979, e Terras
do Rio São Francisco, 1985. A partir da década de 1980, dedica-se ao trabalho
em vídeo, com destaque para Xingu/Terra, documentário de longa-metragem rodado
com Lúcio Kodato na aldeia mehinaku, Alto Xingu. Em 1988, é convidada pelo
antropólogo Darcy Ribeiro (1922 - 1997), com Jacques Bisilliat (seu segundo
marido) e Antônio Marcos Silva (seu sócio), a levantar um acervo de arte
popular latino-americano para a Fundação Memorial da América Latina. Viaja com
Jacques para o México, Guatemala, Equador, Peru e Paraguai para recolher peças
para a coleção permanente do Pavilhão da Criatividade, do qual é curadora.
FONTE TEXTO E FOTOS:
ENCICLOPÉDIA ITAÚ CULTURAL
ACERVO (FOTOS): INSTITUTO MOREIRA SALLES
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