FOTO: ARQUIVO GOOGLE |
SONETO A QUATRO MÃOS
Tudo de amor que existe em mim foi
dado
Tudo que fala em mim de amor foi dito
Do nada em mim o amor fez o infinito
Que por muito tornou-me escravizado.
Tão pródigo de amor fiquei coitado
Tão fácil para amar fiquei proscrito
Cada voto que fiz ergueu-se em grito
Contra o meu próprio dar demasiado.
Tenho dado de amor mais que coubesse
Nesse meu pobre coração humano
Desse eterno amor meu antes não
desse.
Pois se por tanto dar me fiz engano
Melhor fora que desse e recebesse
Para viver da vida o amor sem dano.
(Vinícius de Moraes e Paulo Mendes
Campos)
***
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Robertinho não deu a volta por cima, mas voltou a remar.
Agora, sem tanto peso na alma.
Por Orlando Silveira, em "De volta ao rio"
https://orlandosilveira1956.blogspot.com.br/2018/01/de-volta-ao-rio.html#comment-form
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