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Mario Cravo Neto
(Salvador BA 1947 - idem 2009). Fotógrafo, escultor e desenhista. Recebe as
primeiras orientações no campo do desenho e da escultura de seu pai, Mario
Cravo Júnior. Acompanhando o pai, que participa do programa Artists on Residence, patrocinado pela Ford Foundation, viaja para Berlim em
1964. Nessa cidade mantém contato com o artista italiano Emilio Vedova e com o
fotógrafo Max Jakob. Em 1968, muda-se para Nova York e estuda na Arts Students League, com orientação de
Jack Krueger, um dos precursores da arte conceitual na cidade. Nesse período,
realiza a série de fotografias em cores On
the Subway e produz suas primeiras esculturas de acrílico.
Retorna
ao Brasil em 1970. Sofre um acidente automobilístico em 1975, e interrompe sua
atividade profissional por um ano. Posteriormente, dedica-se à fotografia de
estúdio, cria instalações e realiza trabalho fotográfico com temática
relacionada ao candomblé e à religiosidade católica. Publica, entre outros, os
livros Ex-Votos, 1986, Salvador,
1999, Laróyè, 2000, Na Terra sob Meus Pés, 2003, e O Tigre do Dahomey - A Serpente de Whydah,
2004. Recebe o Prêmio Nacional de Fotografia da Fundação Nacional de Arte -
Funarte, em 1996, o Price Waterhouse, no Panorama da Arte Brasileira do Museu
de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP, em 1997; e o prêmio de melhor fotógrafo
do ano da Associação Paulista dos Críticos de Arte - APCA, São Paulo, em 1980,
1995 e 2005.
(Fonte texto: http://enciclopedia.itaucultural.org.br)
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