PÊNDULO
Um dia ele vai e não volta.
CLÍNICO
GERAL
Espécie em extinção. A hora é de especialistas.
Eles conhecem as partes, mas desprezam o todo.
VIVER
Essa coisa custa caro. Sem chamego, não há por
quê.
NO DIA
DE MINHA MORTE
Não me tragam flores. Não me ponham paletó, gravata,
bobagens afins. Choro nem pensar. Velório é proibido. Seria cínico. Vou como
vivi – quase nu, menino "quase"pelado, de bermuda e sem camisa, chinelo de dedos, um
homem improvável. Ah! Tragam os malditos cigarros e fósforos. Nada mais lhes
peço.
GAIOLA
Não precisava mais de abrigo. Queria voltar a
voar.
GHOST-WRITTER
Costuma ser um sujeito de boa fé: quase sempre
acredita que seus clientes acreditam mesmo no que assinam.
SABEDORIA
Trocou a gula pelo prazer de degustar.
ZERO A ZERO
Não devo nada a ninguém, ninguém me deve nada.
Como seria fácil se a vida fosse uma operação contábil. Não é.
O
TRATO
Ficamos assim: tarde e noite de domingo são
“sagradas”, ok? Então, você não me visita, e eu não vou à sua casa. Sem aviso
prévio.
(02/09/2016 - atualizado em dezembro/2007)
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Anos e anos de terapia – sejamos francos – não lhe serviram para nada, como quase sempre acontece com todo mundo. Gastou fortuna, as frustrações ganharam corpo, medos antigos foram substituídos por outros mais vigorosos. Na essência, Alfredo continua o mesmo: inseguro, ansioso, certo de que o mundo acabará amanhã... Por Orlando Silveira
https://orlandosilveira1956.blogspot.com.br/2017/12/ao-menos-um-fardo-menos.html#comment-form
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